quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Notas de Paris, I

Notas de Paris, I

- O que mais tem nas ruas é gente do extremo oriente... não vou dizer japas porque podem ser coreanos, chineses, etc...

- Dentro do Musée d'Orsay e do Musée du Louvre, o que mais tinha disparado era brasileiro. Por sinal, hoje na Tour Eiffel também, dá pra conversar horrores!

- A Tour Eiffel poderia ser chamada de Tour Babeiffel, dada a quantidade de idiomas diferentes ouvidos lá dentro. Uma italiana tentou falar comigo em italiano... já que não deu, foi espanhol mesmo. Tinha umas gurias bonitinhas falando algo que eu não consegui decifrar, mas acho que eram do Leste Europeu. Já quando o pessoal começou a falar bobagem em português duas mulheres começaram a rir: "Tá um frio do cão lá em cima! Vocês são gaúchos também né?". Não fale bobagem em Paris, sempre tem um brasileiro do lado.

- Eu estou no Hôtel de Sévigné, que fica aqui http://bit.ly/hAvWSm entre o Arc de Triomphe e a Tour Eiffel.

- O problema das tomadas, pelo que me disseram, foi originado por uma obrigação do governo francês. Viu, não é só o Lulinha que fica fazendo confusão nos plugues, o Sarkozy também apronta, hehe.

- Deu pra ver um pouco de neve, mas já derreteu toda agora!

- Até agora tenho achado os franceses e as francesas muito simpáticos. Além da etiqueta mandar usar o Bonjour e Bonsoir/Bonsoirée sempre, e começar as conversas com Si vous plaît.

- Paris é uma cidade que tem bastante gente, bastantes carros, não tem construções enormes perto dos pontos turísticos e as casinhas são todas bonitinhas, além das vias principais terem um espaço grande, o que torna a cidade menos opressiva. No entanto, a quantidade enorme de monumentos e a arquitetura TODA IGUAL das casas, a meu ver, torna Paris vítima de uma opressão histórica. Está fadada a viver com as glórias e desfortúnios do passado.

- A água é cara, mas os restaurantes sempre servem água junto com os pratos. Quem não quer beber nada diferente pode ter certeza que virá água.

- Antes de voltar, tenho que aprender como é que se porta a mesa na França. Ainda não sei usar os pães.

- Aqui também tem carro velho, e não é pouco (juro que vi um Kadettão preto em algum lugar...) mas o que mais marcam são aqueles carros minúsculos. Vi um estacionando e lembrei do Mr. Bean, parecem muito práticos.

- Os parisienses respeitam a faixa, semáforo e tal, mas param BEM EM CIMA. Os instrutores de auto-escola brasileiros não deixariam os parisienses fazerem as provas. Os fiscais diriam que eles ameaçam os pedestres.

- Nunca usei minissaia e meia-calça, mas vendo as gurias por aqui eu acho que isso esquenta muito!

- Dos primeiros 3 clipes musicais que eu vi na TV, 2 deles tinham caras se pegando. Um clipe de uma dupla de francesas de outro da Katy Perry, mas agora já fixei o estereótipo e foda-se.

- Por sinal, aqui só tenho visto clipes franceses e americanos. Os franceses são bem mais criativos, até os americanizados. Essa história de gente seminua fazendo coreografias enche o saco. Depois do MJ e da Madonna deveriam ter aposentado isso.

- Existem muitas animações francesas, pelo que dá pra se ver de manhã. Inclusive algumas que eu já tinha visto algum dia na minha vida, como Babar e Oggy e as Baratas. Só faltou aparecer o Tintin (que eu vi em uma loja por aqui). Ahm... digo... Tintin é belga, deixa pra lá....

Por enquanto é isso, meu notebook acabou de me dar um choque, já é tarde e amanhã vamos a Versailles de madrugada. Bonsoir!

Paris, 30 de dezembro de 2010, 01:40 (GMT +01:00)

2 comentários:

  1. concorda comigo que o Musée d'Orsay é o melhor de se visitar? Não digo por ser mais lindo (apesar de EU achar). N sei pq o pessoal se atém mais a quantidade que há no Louvre.

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  2. O Musée d'Orsay dá pra visitar em um dia tranquilamente. O Louvre é grande demais. de qualquer forma, as propostas dos museus são diferentes, então o melhor ou pior de se visitar vai depender do objetivo do visitante. :)

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