quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Balindo em Paris, I

Balindo em Paris, I

Toda viagem tem seu início, todo destino tem seu caminho, e minha viagem de ano novo não poderia ser diferente.

Através de uma decisão nada democrática, embora muito boa, sigo rumo a Paris neste momento. Então, no início do caminho, só tem um assunto que eu posso comentar. A viagem de ida.

Esse caminho de ida começa com eu saindo de casa a 1h da madrugada pra uma festa Open Bar, e chegando às 4h pra poder acordar às 8h30 (com aquele bafão de trago) arrumar o que afltava ser arrumado e sair. A importância do comentário é que, obviamente, na manhã que sucede ao trago o banho é indispensável.

Então, banho tomado, malas prontas, entramos num taxi todo capenga rumo ao Aeroporto Salgado Filho. Eu não tenho o que reclamar do nosso aeroporto forno alegrense. Bem limpininho e cuidadinho, dá pra usar até o vaso sem medo.

O café-da-manhã foi composto de um pastel de frango no aeroporto e um sanduiche em pão de tamanho de bisnaguinha com um presunto e algo pastoso dentro. Espero que esse algo fosse queijo.

Como sempre, fiquei suando feito um <s>porco</s> #gordo_escroto apesar de, dessa vez, o ar condicionado estar funcionando no avião.

Descemos no aeroporto Tom Jobim pra escala, e o morto de fome aqui exigiu comida. Apesar de acharem um absurdo, miha opinião se tornou ação e fomos pro almoço.

Nota-se que o aeroporto já estava numa temperatura que para as pessoas normais é boa, mas eu continuei suando. Também deve ser notado que a espera no aeroporto pra escala foi de 8 horas...

Portanto, deu tempo de conhecer também sanitários daqui, e não foi tão gostosinho quanto no Salgado Filho. Uma hora saí correndo em busca do vaso sagrado e encontrei 3 portas abertas. Situação: 1 casinha sem assento, uma sem papel e a outra toda mijada. Só havia, portanto, uma opção, desagadável, mas que funcionava.

Não entendo porque tem homens que mijam dentro da casinha. Porra, é tão mais simples, prático e fácil ir no urinol (é esse o nome?). Sem falar que as proteções do aeroporto são suficientes para garantir a privacidade de quem não se garante no caso de aparecer alguém adimirando o taco ou comparando os tacos.

Bom, dormi algumas horas sentado num banco do aeroporto, afinal, tinha que compensar as horas não dormidas da noite. Até me arrependi de ter dormido quando me liguei que a viagem Rio-Paris dura 12 horas.

Depois de um tempo percebemos que não tinhamos ido em um dos terminais do aeroporto (o que não fazem horas de ócio e tédio?). Ressalto aqui que o almoço foi caro e meia boca, mas no terminal que não conheciamos tinha restaurantes melhores. Peguei o prato com mais cebola que achei que já posso sacanear todo mundo dentro do avião.

E por enquanto é isso, amanhã estaremos em paris e eu comentarei da felicidade de não estar suando e fedendo e penando com uma vontade filhadaputa de tomar banho.

Beijos do gordo!
Aeroporto Antônio carlos Jobim, Rio de Janeiro, RJ, 25/12/2010, 20h40 (-03h00 GMT, Horário de Verão)

PS: Não interessa onde eu estiver, a probabilidade é grande de encontrar um conhecido. Porto Alegre é um ovo. O Brasil é um ovo. E até o ano que vem descubro se o mundo não é um ovo também.

3 comentários:

  1. hey, pedro!
    mto bom o diário de bordo..agora, vai dar um trabalho colocar a leitura do blog em dia...
    rsrs
    bjooo

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  2. Eu já descobri que o Mundo é um ovo também! Encontrei o primo de um colega em Paris... ve se pode. Não se pode fazer nada de errado mais. Pode ter alguém te olhando.

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  3. E se falar bobagem em Paris vai ter um brasileiro rindo da tua cara :P

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