sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO!

Bom, como eu sou um procrastinador nato, não poderia deixar de aproveitar o tempo em que poderia estar dormindo para brincar um pouco com algo que eu descobri faz meia hora.

Então, antes dos que os votos de muita festa, bebida e putaria pra todo mundo, só posso desejar o que está escrito abaixo:





Au revoir!

Fonte: Roke1984

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Balindo em Paris, V

Quarto dia em Paris, nesse dia o bicho pegou! A pena é que as fotos desse dia vão ficar pra volta a Forno Feliz, mas o relato tá valendo.

Esse foi o dia de visitar o Musée du Louvre, já que terça-feira ele não abre. Inclusive, imaginamos que o Musée d'Orsay estava lotado na terça porque o mundo não pôde ir ao Louvre. Então a proposta era acordar 7h, tomar aquele banhão frio (meu chuveiro está com problemas, hoje eu consegui deixar a água quente - digo, pelando porco de quente!), o café da manhã caprichadíssimo com os croissants que vão fazer falta e correr pro metrô rumo ao Louvre!

8h30, meia hora antes de abrir o museu (e a pontualidade é rigorosa, só pra rivalizar com os britânicos) já estávamos na fila. É legal que a passagem até a entrada via metrô é feita toda embaixo da terra, então só vemos a ponta da piramide invertida na entrada. A outra nós vemos na saída.

O que nos disseram sobre o Louvre?
Não dá tempo de ver tudo, e para ver a Monalisa é só seguir as pessoas.

O que vimos no Louvre?
Não dá tempo de ver tudo, e pra ver a Monalisa é só seguir a turba!

O Louvre é enorme, e lotado de obras de arte de tudo quanto é tempo. Por mim, eu ficaria um ou dois dias passeando tranquilamente pelo museu, observando com atenção. É tão impressionante que só as salas, sem as obras, com todas as decorações da época de palácio, já valeriam a entrada. É embasbacante, pra dizer o mínimo.

Tem obras lá que eu não faço ideia de como conseguiram levar pra lá. Enormes, gigantes, antigas pra dedéu e muito bonitas e interessantes.

Além disso, quem não presta atenção pode dar voltas em círculo, ficar hipnotizado com a grandiosidade das salas, se perder nos labirintos ou simplesmente ficar sentado num banquinho cansado de tanto caminhar. E pior, sem um mapa é capaz de não encontrar algumas obras procuradas.

Só foi uma pena que, como eu tinha que seguir o ritmo alheio, onde o importante era ver as obras mais famosas e passar batido pelo resto, até porque o tempo não permite ver tudo mesmo, acabei ficando menos tempo do que eu queria. Mas é uam overdose de arte.

Muito curioso foi ver, assim como já havia visto em menor quantidade no d'Orsay, as francesinhas sentadas na frente dos quadros desenhando. Uma cena muito fofa!

Por sinal, já disse como as europeias são pequenas? Até não me sinto baixinho andando por aqui :P

Bom, de mais do Louvre só vendo mesmo, nem sei o que comentar, só sei que é um dos lugares que eu pretendo visitar de novo, algum dia, e dessa vez usando o tempo que eu quiser.

ao contrário do maravilhoso passeio, o almoço no Louvre já não foi muito agradável. Como não fui eu quem pediu a comida, acabei recebendo uma salada surpresa de almoço, com uma massa carbonara que deixou a desejar. Porque surpresa? Posso dizer que "comi uns bicho estranho com um tal de gergelim". Umas coisinhas pequenas com tentáculos, me senti num hentai. Não era ruim, mas era meio borrachudo. Para comer, o conselho era não olhar. Era melhor do que a aparência, mas mesmo assim não era bom. Depois dessa, estou tomando coragem para comer escargots.

Na saída do Louvre o cansaço estava batendo, mas deu tempo de tirar fotos na parte de cima da pirâmide, caminhar até o Arc de triomphe du Carrousel, tirar mais fotos, caminhar até os jardins do Palais du Louvre e rumar ao próximo museu, Musée de l'Armée.

O Musée de l'Armée fica na quadra dos Invalides, que historicamente foi criado como um asilo para os soldados que foram invalidados nas guerras. Se encontram ali também um hospital que funciona atualmente só para emergências (se eu não me engano, posso estar confundindo os hospitais) uma capela que não visitamos e os restos mortais de herois militares franceses junto com o maior de todos: Napoleão!

A entrada do museu conta com muitos canhões antigos. Segundo nosso guia, quem mandou colocar lá foi Napoleão, na época dos Luíses eles não estavam lá.

De novo, foi uma pena ter passado correndo por mais um museu, mas mesmo a passagem corrida já foi muito boa. Durante toda a passagem pelo Musée de l'Armée são encontrados canhões expostos, e a medida que os anos vão se passando eles ficam mais ricos em detalhes. Teve até um cuja decoração eram pessoas se abraçando. Poderia dizer que é a perfeita representação do amor destrutivo. Assim como os canhões com detalhes cristãos poderiam representar a Cólera de Deus.

Na primeira sala, visitando a exposição do século XVII, que abrange os reinados de Henrique IV, Luis XIII e o Rei-Sol, Luis XIV, a primeira peça exposta é uma armadura completa de cavaleiro e cavalo. Muito bonita mesmo. Incrivel ver as armaduras finamente detalhadas, onde não ficava um centímetro vazio, como os palácios da época.

Daí passamos para salas repletas de armas e armaduras, como aquele exército de terracota, só que sem o exercito e com armaduras de metal no lugar das armaduras de terracota. Tá, foi péssima a comparação, mas tem armadura pra caralho!

A medida que as épocas vão avançando os uniformes vão mudando, as armas de fogo começam a ficar mais ricas em detalhes, até que acaba essa seção do museu e começa a das guerras mundiais.

Com muitos textos explicativos, material de propaganda de época, muitos uniformes, armas, réplicas de canhões, aviões, bombas e, pelo que eu vi, um navio, posso dizer que foi bem interessante essa visita.

Por sinal, não falei ainda então aproveito para falar agora. Além do Napoleão, são considerados heróis franceses os líderes na primeira e segunda guerra mundiais, e eu destaco aqui Charles de Gaulle, Winston Churchill e Franklin Roosevelt, mas tem outros altos postos do exército francês, como o Marechal Foch, que eu cruzei várias vezes a rua já.

Com o pessoal já capengando da maratona do dia, fomos finalmente à tumba dos militares franceses. É uma majestosa obra que tem ao centro a tumba de Napoleão. Foi-me dito que ela foi colocada no nivel inferior, com uma abertura acima para se avistar, de forma que as pessoas se curvassem a Napoleão. Se isso é verdade, não sei, mas faz sentido. Além de notar as glórias de Napoleão em sua tumba, tem-se também uma cripta com a estátua de Napoleão II, rei de Roma. E então eu lembrei daquele trava-lingua.

Esse é mais um caso em que imagens falam mais que palavras, então depois eu subo as fotos.

Foi engraçado errar o caminho de saída do Hôtel des Invalides quando as pernas não queriam mais responder.

No final do dia, após o merecido descanso, subimos finalmente a Tour Eiffel. Daí duas brasileiras nos disseram que estava um frio do cão, e eu tenho que concordar. Pelo menos não foi hoje, que tinha uma neblina pesadíssima e esfriou bastante em Paris.

Então, olhar toda aquela estrutura metálica da Tour Eiffel me faz pensar 2 coisas:
- a engenharia é linda!
- Construir aquilo deve ter dado um trabalho do cão!

Nesse momento passa um clipe duma francesa na Tv que parece uma cópia da Pamela Anderson. Porque é que elas se estraam desse jeito?

Bom, para finalizar sobre a torre, na lateral dela tem os nomes de vários cientistas famosos escritos, e assim que puder tiro uma foto, já que eu só descobri hoje enquanto corríamos pra pegar o RER (amanhã eu descubro/conto o que é esse trem) pra Versailles.

Paris, 30 de dezembro de 2010.
23:58 GMT +01:00
20:58 GMT -03:00 (horário de verão)

Balindo em Paris, IV

Terceiro dia em Paris, dia 28 de dezembro de 2010! Começamos as caminhadas turísticas pela cidade. E também as muitas viagens de metrô.

Começamos pela Paris medieval, que fica na Ile de la Cité, uma ilha no centro da cidade onde está a Catedral de Notre-Dame de Paris, a Conciergerie, o Palais de Justice de Paris, a Sainte-Chapelle...

Começamos visitando a Catedral de Notre-Dame, é muito interessante e tal, mas não sei se eu estava de mau humor naquela hora, com sono, ou o que, mas visitar catedrais não me agrada muito. No entanto, analisando as fotos depois vi umas excelentes dos vitrais. Dentro dos tesouros da Catedral (uma visita de 3 euros pra ver 3 salas pequenas, cujo valor não é abatido pelo Musée Pass) tinha a evolução do estilo gótico das catedrais francesas, o que já me é mais interessante.



Depois de tudo, acho que o que a catedral tinha de mais interessante estava do lado de fora, mas infelizmente não passamos pela volta dela, e não deu pra subir na torre aquela hora. No entanto, foi lá dentro que eu percebi como acho interessantes esculturas e maquetes.



Mas a catedral reservava surpresas mais interessantes. Na frente da praça, em uma entrada meio escondida (mais escondida que as entradas de metrô) ficava a cripta arqueológica da cidade, com escavações do tempo romano encontradas abaixo da catedral. Lá dentro haviam mapas, maquetes e muitos textos contando a história de Paris, do tempo em que a tribo gaulesa dos Parisii se estabeleceram lá (e não eram só 2 ilhas nessa parte do Sena), os romanos, a idade média, até hoje. Bastante interessante. Nota das ruínas: acho que não tinha gente fofinha na antiguidade, as passagens de porta eram minúsculas! Viva a normatização!

Ali dentro eu descobri que a praça da frente da catedral era cercada por 3 igrejas, e não só a famosa catedral. Claro, não tinha percebido que a Sainte-Chapelle fica ali na frente também... E também era um quadradinho pequeniníssimo até o Haussmann destruir uma quadra inteira pra liberar espaço.

Procurando a menor fila, entramos na Conciergerie depois. Primeiro, uma exposição sobre a história do cinema retratando Paris, o que era fato, o que era ficção, alguns figurinos, maqueetes, modelos, técnicas de projeção e até uma tela azul.



A segunda parte da Conciergerie já mostrava as celas da prisão, tendo inclusive a lista de todos os guilhotinados na revolução francesa. Fato notável: existiam 3 tipos de cela, a de pobre, a de rico, e a de podre de rico ou famoso. Essa tinha até mesinha pra escrever, que luxo!

Saindo da Conciergerie já era tarde, e dizem que os restaurantes fecham às 13h30 sem choro, então catamos o primeiro restaurante que apareceu. O nome tinha algo a ver com luz do sol. Só que não tinha nada a ver com o astro-rei, ou o rei-astro, e sim com as lampadas de calor que eles tinham penduradas no teto! Senti-me fritando em tramanda-beach naquele calorão. Atravessamos a ponte e fomos num restaurante italiano. Tinha déficit de garçons e a comida poderia estar mais capirchada, mas eu gostei bastante e fiquei o dia inteiro arrotando funghi (que sexy!). A fanta laranja daqui é melhor que a do Brasil e tem um colorido menos artificial. E agora eu não lembro onde já tinha bebido. De qualquer forma, Orangina é melhor que Fanta.

Com todo o peso de comer 2 pratos de comida (essa gente que não aguenta um pratinho de talharim...) rumamos ao Musée d'Orsay.

A FILA ERA GIGANTESCA! Fazia mais voltas que a cobrinha do mais experiente jogador de Snake! Felizmente o passe do museu nos levou pra uma fila que só devia ter umas 50 pessoas na frente. E as filas aqui andam rápido, que bom!

O Musée d'Orsay se localiza numa estação de trem/hotel que foram desativados, visto que a estação tinha ficado muito pequena pra demanda. Eu garanto que é grande, e não deu tempo de ver tudo.

Foi meu primeiro contato com um volume colossal de obras de arte, e é bem impressionante. Seguindo reto entre as estátuas da ala principal, tem um corte da Opera, que eu fiquei curioso por visitar depois de ver. Daí andano por tudo se encontram muitas obras famosas, principalmente de quadros, além da decoração da época do hotel. A primeira vez que eu comecei a ver (ouvir) mais brasileiros que gente de olho puxado foi no d'Orsay. Desde aí foi uma teta!

Estava eu na frente dessa belíssima e enorme obra muito detalhada de bois arando a terra. E o boi da frente estava babando. Então ouço um comentário "OLHA QUE PERFEITO, ATÉ BABINHA TEM!" Ri muito. A grande decepção foi a falta do fuscão preto, que está temporariamente no Louvre, e que não deu pra encontrar por lá quando fui também! No lugar tinha uma miniatura e uma explicação em francês.

Com o d'Orsay fechando, todo mundo podre caindo no chão, fizemos um pit-stop no hotel e rumamos ao Arc de Triomphe de l'Étoile. Quem toma a direção errada tem que dar uma volta tendendo a 360° atravessando o anel em volta do arco pra achar a entrada, só pra lembrar. A entrada fica na Avenue de La Grande Armée, que fica no lado oposto à Avenue des Champs-Elisées Só me assustei nas vezes em que entrei com o pessoal fardado e armado rondando os túneis, mas tudo bem, ainda não tenho cara de terrorista, apesar da barba. E é o arce de l'Étoile porque fica no centro de uma estrela de 12 braços...


Exibir mapa ampliado

A subida ao terraço exige certo vigor, são uns 200 degraus, não lembro ao certo, mas tinha gente aproveitando pra descansar nos patamares. Lá em cima a vista é bem interessante porque o arco fica no cruzamento de 8 ruas.

Agora não sei qual foi o dia em que comemos nesse lugar aqui http://bit.ly/hMjIe3 mas fomos muito bem atendidos e eu aprendi que podia usar bonsoirée. Até então só conhecia bonsoir.

E depois disso apaguei na cama :D

Paris, 30 de dezembro de 2010.
20:30 GMT +01:00
17:30 GMT -03:00 (horário de verão)

PS: As poucas fotos são da camera que não estava comigo, embora nesse dia eu tenha tirado poucas fotos mesmo. quando eu voltar publico outras fotos interessantes. Acredito que na outra tenham fotos do d'Orsay e do Arc de Triomphe.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Notas de Paris, I

Notas de Paris, I

- O que mais tem nas ruas é gente do extremo oriente... não vou dizer japas porque podem ser coreanos, chineses, etc...

- Dentro do Musée d'Orsay e do Musée du Louvre, o que mais tinha disparado era brasileiro. Por sinal, hoje na Tour Eiffel também, dá pra conversar horrores!

- A Tour Eiffel poderia ser chamada de Tour Babeiffel, dada a quantidade de idiomas diferentes ouvidos lá dentro. Uma italiana tentou falar comigo em italiano... já que não deu, foi espanhol mesmo. Tinha umas gurias bonitinhas falando algo que eu não consegui decifrar, mas acho que eram do Leste Europeu. Já quando o pessoal começou a falar bobagem em português duas mulheres começaram a rir: "Tá um frio do cão lá em cima! Vocês são gaúchos também né?". Não fale bobagem em Paris, sempre tem um brasileiro do lado.

- Eu estou no Hôtel de Sévigné, que fica aqui http://bit.ly/hAvWSm entre o Arc de Triomphe e a Tour Eiffel.

- O problema das tomadas, pelo que me disseram, foi originado por uma obrigação do governo francês. Viu, não é só o Lulinha que fica fazendo confusão nos plugues, o Sarkozy também apronta, hehe.

- Deu pra ver um pouco de neve, mas já derreteu toda agora!

- Até agora tenho achado os franceses e as francesas muito simpáticos. Além da etiqueta mandar usar o Bonjour e Bonsoir/Bonsoirée sempre, e começar as conversas com Si vous plaît.

- Paris é uma cidade que tem bastante gente, bastantes carros, não tem construções enormes perto dos pontos turísticos e as casinhas são todas bonitinhas, além das vias principais terem um espaço grande, o que torna a cidade menos opressiva. No entanto, a quantidade enorme de monumentos e a arquitetura TODA IGUAL das casas, a meu ver, torna Paris vítima de uma opressão histórica. Está fadada a viver com as glórias e desfortúnios do passado.

- A água é cara, mas os restaurantes sempre servem água junto com os pratos. Quem não quer beber nada diferente pode ter certeza que virá água.

- Antes de voltar, tenho que aprender como é que se porta a mesa na França. Ainda não sei usar os pães.

- Aqui também tem carro velho, e não é pouco (juro que vi um Kadettão preto em algum lugar...) mas o que mais marcam são aqueles carros minúsculos. Vi um estacionando e lembrei do Mr. Bean, parecem muito práticos.

- Os parisienses respeitam a faixa, semáforo e tal, mas param BEM EM CIMA. Os instrutores de auto-escola brasileiros não deixariam os parisienses fazerem as provas. Os fiscais diriam que eles ameaçam os pedestres.

- Nunca usei minissaia e meia-calça, mas vendo as gurias por aqui eu acho que isso esquenta muito!

- Dos primeiros 3 clipes musicais que eu vi na TV, 2 deles tinham caras se pegando. Um clipe de uma dupla de francesas de outro da Katy Perry, mas agora já fixei o estereótipo e foda-se.

- Por sinal, aqui só tenho visto clipes franceses e americanos. Os franceses são bem mais criativos, até os americanizados. Essa história de gente seminua fazendo coreografias enche o saco. Depois do MJ e da Madonna deveriam ter aposentado isso.

- Existem muitas animações francesas, pelo que dá pra se ver de manhã. Inclusive algumas que eu já tinha visto algum dia na minha vida, como Babar e Oggy e as Baratas. Só faltou aparecer o Tintin (que eu vi em uma loja por aqui). Ahm... digo... Tintin é belga, deixa pra lá....

Por enquanto é isso, meu notebook acabou de me dar um choque, já é tarde e amanhã vamos a Versailles de madrugada. Bonsoir!

Paris, 30 de dezembro de 2010, 01:40 (GMT +01:00)

Balindo em Paris, III

Então, eu pretendia colocar um texto por dia online, até para ter meu diário e relembrar da viagem, mas esbarrei num problema ENORME... As tomadas de Paris!


Bom, pro plugue do meu notebook isso não servia de jeito nenhum! Então podemos seriar os problemas:
1) não tinha adaptador no hotel;
2) a loja recomendada pelo guia já tinha vendido todos os adaptadores;
3) com a quantidade de pontos turisticos de paris, foi dificil estar em condições de procurar um adaptador.

Hoje achamos um por 10 FUCKING EUROS, daí já posso escrever de novo :)

Pelo menos a internet é liberada no hotel. IUPI!

***

Bom, o segundo dia em Paris foi dedicado a um passeio turístico, para dar um rolê por todos os pontos, conhecer um pouco da história através do guia e ficarmos num lugar bem longe do hotel.

Fato curioso: o cara que nos buscou no aeroporto e o guia que nos levou nesse passeio se chamavam ambos Luis. E não eram a mesma pessoa.

Fomos desovados na Tour de Montparnasse, e começamos subindo naquela baita torre. Como tem limitação da altura dos prédios (aqui o plano diretor funciona, eu acho...) da torre dá pra ver os pontos turisticos de paris. Quase vi gente caindo no terraço, já que ainda tinha um pouco de neve.



Na saída da Tour Montparnasse estava um frio de rachar, ventinho chato pegando nazoreia e a gente sem saber onde comer. O guia sugeriu um lugar que disse que tinha muita carne (olha só, carne vermelha!) e batatas fritas, então seguimos o cheiro e encontramos a casa do entrecot!

Prato único da casa do Entrecôte: ENTRECOT COM BATATAS FRITAS.
Única opção: mudar o ponto da carne.

O molho da carne era bem bom. Nesse restaurante aprendemos que carne ao ponto, na França, é que nem carne ao ponto pra mim: BOI BERRANDO. Então, os franceses têm bom gosto.

Outro fato digo de nota é que eu estou comendo batatas fritas desde que cheguei. Agora, quando vou a um restaurante, começo a procurar pratos que não tenham "pommes frites" escritas ali. Os franceses adoram batatas fritas. Acho que é por isso que os países de lingua inglesa as chama de French Fries.

Depois estava prevista uma visita à Basílica de Sacré Cœur, mas o ritmo intenso provocou um cansaço muito grande, e todo mundo dormiu até tarde.

No tempo que sobrou compramos o Musée Pass de Paris, que é FORTEMENTE RECOMENDADO pra quem pretender visitar todos os museus, já que além de poupar dinheiro garante filas menores, e demos uma volta na Champs Eliseé. O curioso é que a gente entrou num supermercado, Monoprix, e eu encontrei um chocolate de 99% de cacau. É impossível comer sem acompanhamento, parece um café, mas a embalagem tem um gráfico do desenvolvimento de aromas, além de dicas de degustação, muito interessante pra engenheiros gordos!



O mais estranho é que nesse dia eu dormi lá pelas 21h e acordei às 8h do dia 28... nunca dormi tanto!

Paris, Île de France, França, 30 de dezembro de 2010, 01:10 (+01:00 GMT)


Balindo em Paris, II

Saímos do Rio a bordo de um A330, o que foi o primeiro avião grande em que eu viajo. 12h de viagem é bastante desgastante e eu acho que não consegui dormir muito no avião.

De qualquer forma, como tinha filmes disponíveis, aproveitei pra assistir A Origem e Salt. A Origem é interessante, mas não achei tão complexo quanto dizem. Já Salt me foi uma bela porcaria. Não consegui gostar, embora ficar uma horinha ali vendo a Angelina Jolie seja sempre bom.

Daí pro terceiro filme eu tentei ver Meu Malvado Favorito, mas o sono tava pegando e eu fiquei jogando Sudoku, que nos aviões da TAM o modo Hard é mais fácil que o modo Normal. Não cheguei a conferir o Easy.

Também fiquei conferindo de vez em quando o Mapa, que mostrava a rota e a posição do avião, além de informações como velocidade, altitude, distancia percorrida e distancia faltante, etc... bem legal. E mais, dava pra ver imagens da camera, então deu pra acompanhar a decolagem e o pouso da camera voltada pro solo.

Chegando no aeroporto Charles de Gaule dava pra ver pela camera, e depois pela janela, a neve. Foi minha primeira vista de neve, mas não deu pra tirar fotos.

Gostei bastante da arquitetura do aeroporto, vi que dutos de ar não precisam ser feios, o posicionamento das escadas rolantes era bastante curioso e é tudo um grande circulo.

Para ir ao hotel foi um pouco demorado, o caminho era longo, mas o ponto bom é que o hotel fica muito próximo à torre Eiffel, então já pudemos dar uma passeada por lá.

Passamos, no caminho da torre, por várias lojinhas vendendo coisas de tudo que é lugar do mundo, e acabamos lanchando (às 17h30 GMT 00:00 já era escuro) Kebab e tomando uma Coca-Cola ouvindo a uma versão de não lembro que lingua de "A Bomba".

Eu aguentei tranquilo o friozinho gostoso com uma camiseta e um casaco, acho que estava uns 3°C enquanto tinha sol, mas depois que anoiteceu o frio foi de lascar.

Acabamos jantando num restaurante bem simpatico, que tocou até música brasileira de uma cantora que eu tenho que descobrir quem era.

Beijos do gordo!
Paris, 26 de dezembro de 2010.

PS do dia 29: não lembro que música era no jantar.

Balindo em Paris, I

Balindo em Paris, I

Toda viagem tem seu início, todo destino tem seu caminho, e minha viagem de ano novo não poderia ser diferente.

Através de uma decisão nada democrática, embora muito boa, sigo rumo a Paris neste momento. Então, no início do caminho, só tem um assunto que eu posso comentar. A viagem de ida.

Esse caminho de ida começa com eu saindo de casa a 1h da madrugada pra uma festa Open Bar, e chegando às 4h pra poder acordar às 8h30 (com aquele bafão de trago) arrumar o que afltava ser arrumado e sair. A importância do comentário é que, obviamente, na manhã que sucede ao trago o banho é indispensável.

Então, banho tomado, malas prontas, entramos num taxi todo capenga rumo ao Aeroporto Salgado Filho. Eu não tenho o que reclamar do nosso aeroporto forno alegrense. Bem limpininho e cuidadinho, dá pra usar até o vaso sem medo.

O café-da-manhã foi composto de um pastel de frango no aeroporto e um sanduiche em pão de tamanho de bisnaguinha com um presunto e algo pastoso dentro. Espero que esse algo fosse queijo.

Como sempre, fiquei suando feito um <s>porco</s> #gordo_escroto apesar de, dessa vez, o ar condicionado estar funcionando no avião.

Descemos no aeroporto Tom Jobim pra escala, e o morto de fome aqui exigiu comida. Apesar de acharem um absurdo, miha opinião se tornou ação e fomos pro almoço.

Nota-se que o aeroporto já estava numa temperatura que para as pessoas normais é boa, mas eu continuei suando. Também deve ser notado que a espera no aeroporto pra escala foi de 8 horas...

Portanto, deu tempo de conhecer também sanitários daqui, e não foi tão gostosinho quanto no Salgado Filho. Uma hora saí correndo em busca do vaso sagrado e encontrei 3 portas abertas. Situação: 1 casinha sem assento, uma sem papel e a outra toda mijada. Só havia, portanto, uma opção, desagadável, mas que funcionava.

Não entendo porque tem homens que mijam dentro da casinha. Porra, é tão mais simples, prático e fácil ir no urinol (é esse o nome?). Sem falar que as proteções do aeroporto são suficientes para garantir a privacidade de quem não se garante no caso de aparecer alguém adimirando o taco ou comparando os tacos.

Bom, dormi algumas horas sentado num banco do aeroporto, afinal, tinha que compensar as horas não dormidas da noite. Até me arrependi de ter dormido quando me liguei que a viagem Rio-Paris dura 12 horas.

Depois de um tempo percebemos que não tinhamos ido em um dos terminais do aeroporto (o que não fazem horas de ócio e tédio?). Ressalto aqui que o almoço foi caro e meia boca, mas no terminal que não conheciamos tinha restaurantes melhores. Peguei o prato com mais cebola que achei que já posso sacanear todo mundo dentro do avião.

E por enquanto é isso, amanhã estaremos em paris e eu comentarei da felicidade de não estar suando e fedendo e penando com uma vontade filhadaputa de tomar banho.

Beijos do gordo!
Aeroporto Antônio carlos Jobim, Rio de Janeiro, RJ, 25/12/2010, 20h40 (-03h00 GMT, Horário de Verão)

PS: Não interessa onde eu estiver, a probabilidade é grande de encontrar um conhecido. Porto Alegre é um ovo. O Brasil é um ovo. E até o ano que vem descubro se o mundo não é um ovo também.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O bar

Como é bom morar
Ao lado do bar
Com cerveja se esbaldar
E poder rimar
Sem saber poetar

Exte texto foi concebido na latrina.

Final de semana clássico - Mozart - Eine Kleine Nachtmusik

Uma das mais clássicas do Mozart:



já que ninguém postou nada essa semana, não vão ser todos os finais de semanas clássicos senão vou monopolizar o blog com posts idiotas :p

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um banho de chuva

Um dos eventos mais desagradáveis que se enfrenta ocasionalmente em uma cidade é a chuva. Dias antes da chuva o ar começa a ficar úmido, aumentando a sensação térmica, evitando a evaporação do suor, fazendo-nos nadar sem uma piscina por perto. Na hora da chuva, é um desastre, vento forte que torna inútil o ato de usar um guarda-chuva, o frio intenso (quando não é daquelas chuvas molha-bobo, que só deixam o clima mais abafado). Os carros congestionam as ruas. Há muito barulho e muita poluição. Atravessar certas ruas torna-se impossível porque é normal alagar, afinal, quem é que se preocupa em jogar o lixo no lixo para não tapar as bocas de lobo?

Hoje, entretanto, não é disso que eu quero falar. A chuva de hoje foi bem leve, mas foi melhor que uma molha-bobo. Foi agradável e refrescante. E a melhor parte, tomei um banho de chuva. E essse banho não foi nas ruas, na frente dos edificios, daquele concreto e aço morto, feio por falta de manutenção e limpeza. Foi lá no Parcão. No meio das árvores. Com aquele aroma da folhagem molhada impregnado no ar. Um final de tarde com sol e chuva, gotas caindo do céu alaranjado. Pouca gente caminhando. Um momento legal. De certa forma, o clima todo remete à infância, quando rebeldemente ignoramos aquele conselho de mãe (e todo conselho de mãe é uma ordem) de não irmos pra chuva pra não ficarmos doentes, e vamos à rua nos divertir, com aquela indescritível sensação de liberdade.

Neste final de tarde, tive um dos mais agradáveis passeios desse ano que se encerra. E no ano que vem os desafios serão outros, a s condições diferentes, quem sabe os passeios e chuvas mais interessantes? Já estou me calejando para voltar a varar (ou seria virar?) as noites estudando, mais uma vez. E aproveitar esses momentos tão importantes da vida que por vezes nos passam batidos, diminuidos frente a ansiedades e preocupações muitas vezes desnecessárias ou simplesmente inúteis.

Só para fechar aproveitando bem o dia, um pouco de PF (prato feito, pedro felipe ou pink floyd):


PS: Meu trabalho de diplomação já teve 164 downloads desde que foi colocado no LUME!

PPS: Fui ouvir Red Sparowes agora. Desafio os leitores a encontrar uma música com nome maior que essa: "And by our own hand did every last bird lie silent in their puddles, the air barren of song as the clouds drifted away. For killing their greatest enemy, the locusts noisily thanked us and turned their jaws toward our crops, swallowing our greed whole."

PPPS: Obrigado ao Ni que me avisou que eu havia escrito conCerto no sentido de arrumar coisas no post anterior. Pior que na hora de escrever eu fiquei uns 5 minutos delirando na frente do teclado para tentar lembrar qual era qual, e tentando me manter acordado. :P

Reciclagem Tecnológica

Galera, eu sei que faz horas que não posto nada por aqui, mas agora achei algo importante. Discuti em uma das cadeiras da faculdade a questão do lixo tecnológico, em um trabalho feito em novembro e, por coincidência, recebi hoje de um colega de serviço um folder informando sobre um evento que a Prefeitura Municipal de Porto Alegre realizará junto com o DMLU e a INOVAPOA neste sábado, 4 de dezembro, na usina do Gasômetro, das 9 às 18 horas: a 1ª Feira de Descarte de Equipamentos de Informática.

Lembrando sempre que seus equipamentos antigos podem acabar contaminando o solo, causando a morte de animais e vegetais, envenenando rios e lagos. Vamos dar um fim adequado às nossas quinquilharias eletrônicas, leva o Pentium 100 que não liga mais, o Pentium III que até a vó acha lento pra jogar paciência, os monitores CRT que tá usando de peso pra papel, a impressora matricial que tá lá na estante, aquela pilha de teclados e mouses estragados que tá lá no armário, etc...

Fica a dica pros nerds de plantão e o folder ta ai embaixo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Breve comentário desatualizado sobre o Rio

Desatualizado porque me baseio em informações de anteontem e mais antigas para escrever isso.

A parte menos importante do comentário é minha opinião sobre a invasão. Por sinal, cabe ressaltar que tudo isso aqui é minha opinião, pois sou egocêntrico pra caralho, uma expressão que não sei se faz sentido.

Essa invasão foi menos pior do que eu pensava. Até onde eu vi, não saíram matando todo mundo, o que é importante. Não sei se é pra manter a opinião publica favorável ou se o pessoal ficou esperto. Por outro lado, invadiram a casa de todo mundo que puderam e ainda deixaram os traficantes fugirem pelo esgoto. Agora pode me dizer como ninguém saber que essa saída era possível, visto que, como obra pública, alguém da prefeitura deveria ter o conhecimento disso?

Outro ponto questionavelmente positivo é que seja mantida a invasão dos morros até se formarem as UPPs lá dentro. Tenho minhas dúvidas quanto a essas unidades, mas até agora se tem falado bem delas, então deixa isso como positivo. Contudo, não é exatamente democrático ter milhões de cariocas em estado de sítio até que isso aconteça.

Depois disso, dizer que a solução é fazer investimentos em saúde, educação, saneamento, etc. é chover no molhado.

A cobertura de guerra é impressionante. Trocentas matérias em jornais, revistas, blogues e o caralho a quatro. E alguams matérias bem escritas inclusives. Números gargantuanos divulgados sobre quantidade de drogas e dinheiro apreendidos nas favelas mostram bem a situação em que se deixou chegar o Rio. Mas isso não resolve. Com esse volume de recursos presentes, ainda acreditam que quem se beneficia de tudo isso está na favela? Não vou dizer que a ação atual não foi importante porque os ataques que estavam ocorrendo deveriam parar de alguma forma. Porém, é apenas uma vitória parcial de uma batalha na geurra contra o tráfico. Muitas águas vão rolar.

Enquanto elogio não ter ocorrido um massacre, fico abismado com a opinião de algumas pessoas. Depois dos preconceitos religiosos manifestados nas eleições e contra os nordestinos depois delas, aparece o preconceito contra o pobre. Não raros por aí dizem que deveria matar todo mundo. Acham que tem que se apertar a favela até sair suco de droguinhas. Têm orgasmos múltiplos toda vez que se mata um bandido. Mas só se for pobre. Tem gente que ainda prega os "direitos humanos pra humanos direitos" mas daí eu pergunto quem é mais direito: o trabalhador que tenta uma vida dura, porém honesta, que não tem condições de sair do dominio do tráfico (praticamente um povo que não saiu da ditadura ainda, em pleno ano de 2010) que quando tiram os traficantes dali entra a policia invadindo a casa ou aquele estudante universitário que fuma uma maconha no fim do dia porque teve uma prova muito dificil? Eu sou a favor da legalização da maconha, mas enquanto for proibida, só financia o tráfico, então é bom conceituar meu exemplo.

Então, entro na pagina do clicrbs hoje e encontro um jogo com a já famosa fuga dos traficantes. http://www.kongregate.com/games/pindorama/fuga-da-vila-cruzeiro/
O "jogo" diz que não tem objetivos, apenas dá uma possibilidade de escolha. No entanto, as únicas coisas que se podem fazer nele são ficar parado ou atirar em todo mundo. Bem chato dos dois sentidos, e tem um contadorzinho ali em cima com foragidos e mortos. Pra mim, a empresa só quis faturar em cima do evento com um "jogo" porquera que deve ter sido teta de fazer. Coloco entre aspas porque não sei a definição de jogo, mas isso me parece apenas procrastinação barata e ineficiente.

**********

E AGORA, O BREVE COMENTÁRIO.
Das minhas leituras de esquerda e levemente subversivas diárias, comecei a achar a questão dos direitos humanos interessante. Cada dia mais meu entendimento é de que tensões não se apaziguam com mais tensões. A ruptura (que ocorre quando se passa das tensões limites) nunca é um concerto conserto, uma solução. Da mesma forma, não é matando bandido que se resolve a criminalidade e sim matando a corrupção. Mas como temos condições morais de enfrentar essa luta tão dificil (e aparentemente tão distante do cidadão comum) se enchemos o peito de orgulho ao contar vantagem de como burlamos regras para obter algum beneficio, ou nos sentimos meio imbecis quando somos penalizados ao seguir o caminho certo, sem pegar os atalhos da vida?

**********

PS. Andei lendo comentários de que essa situação do tráfico é culpa do capitalismo, consequencia das leis de mercado, e todo esse trololó aí. Não posso acreditar que o capitalismo seja bom ou ruim, apenas que quem tem o controle dos mecanismos pode ter atitudes boas ou ruins. O que eu acredito é que a falta de regulação e controle é que provoca excessos. Acho que quanto maiores os poderes e responsabilidades que um ente possui, maior a necessidade de haver regras que impeçam abusos desse ser. E isso vale para qualquer coisa da vida, qualquer sistema econômico, político, social, etc. Afinal, usando o exemplo mais clichê do mundo, a energia nuclear ao mesmo tempo em que alimenta usinas no mundo inteiro cria bombas com grande poder de destruição. Ou melhor, ela não cria nada, quem cria são os que a controlam.

domingo, 31 de outubro de 2010

Noite a dois e um duro membro agressivo

Era uma vez dois jovens que não tinham <s>porra nenhuma</s> nada para fazer em um sábado à noite. O motivo era claro, esse sábado antecedia às eleições presidenciais, portanto, a bebida <s>teoricamente</s> só poderia ser consumida se fosse sem álcool. Portanto, para evitar a tentação, esses jovens resolveram fazer um programa mais caseiro.

A noite começa com uma jogatina em um videogame cujo controle apresenta uma forma retilínea e comprida. Diga-se um formato fálico. Porém, como nem tudo na vida são flores, os espinhos apareceram quando acabaram-se as pilhas do controle. Então, pode-se imaginar a tristeza dos dois jovens que não poderiam mais fazer a jogatina a dois da noite. Claro, o melhor programa a dois é sempre ver um filme (ou fazer algo que não acontece com duas pessoas heterossexuais de mesmo sexo que estejam no mesmo recinto, opção nem imaginada).

Escolheram então um filme que rendesse algumas boas risadas. Basicamente, o filme tratava de um tico de um ator pornô possuído por um alienígena serial killer. Dá pra comparar o protagonista do filme com o Serra, que é um careca que come todo mundo. Ou melhor, era um Caralho Voador.

De qualquer forma, o filme era divertido e tosco, o que levou os dois jovens a descerem ao submundo da tosquice musical após o filme. Essa parte vergonhosa não será comentada, mas cabe ressaltar que a Katy Perry é gostosa. Na verdade, dizer que a Katy Perry é gostosa é uma redundância.

Então, pessoal, votem com a cabeça de cima nesse domingo e aproveitem o feriadão pra beber na segunda-feira e curar a ressaca na terça-feira para voltar à labuta na quarta-feira e encerrar a semana na quinta-feira (porque ninguém trabalha na sexta-feira, também conhecida como pré-sábado).

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Pra pensar sobre o valor da vida

A situação dos mineiros no Chile me coloca a pensar. São pessoas simples, humildes, de orçamento mínimo, trabalhando em condições precárias por um salário que provavelmente seja pouco e mal supra as necessidades deles e de suas famílias, mas quando suas vidas estiveram sob risco, montou-se uma operação de milhares, talvez milhões, de dólares para salvá-los. Oras, se a vida humana vale tanto, por que só se preocupar com ela quando ela está em risco? Porque não existe envolvimento para tentar melhorar a vida daqueles que não estão em risco? A vida só vale algo quando se está à beiras de perder-se?

O dinheiro investido em seu resgate é muito mais do que qualquer um deles jamais ganhará. Não entendam que eu estou criticando o fato de se investir dinheiro no resgate dessas pessoas, é fundamental que haja todo esforço possível para o resgate destes mineiros e para a manutenção da vida de todos os seres humanos, mas acho uma hipocrisia sem tamanho que esse tipo de comoção e movimento seja feito só nos momentos de tragédias, sendo que se essas pessoas estivessem morrendo de fome, nada seria dito, noticiado ou se tornado um fenômeno midiático como esse, nem teria um monte de gente ao redor, tentando salvá-los, talvez sequer conseguissem um leito em um hospital se estivessem morrendo por alguma doença ou em decorrência de um acidente.

É algo que me faz pensar no valor que se dá ao ser humano, na inconsistência da nossa "solidariedade", na nossa incapacidade de modificarmos esse cenário de banalização da vida e a sociedade egocentrica em que vivemos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eleições sentimentais 2010

Caro π/4 leitor e π*3,8 seguidores de blog, estou de volta com uma das minhas (por ora) raras atualizações para tecer meus comentários das eleições desse ano. Será um texto recheado de amor, de ódio, de esperança, de preconceito, de teorias da conspiração, ou de muitas palavras sem sentido, porque agora é cedo da madrugada e eu não pretendo revisar o texto antes de publicar.

Faz instantes eu tuitei (@pedrobode) esse texto http://tinyurl.com/253ygnv. Primeiro, é importante ressaltar que o que eu quero aproveitar são apenas fragmentos. Não vou discutir sobre guerra formada pela mídia, ou qualquer coisa do gênero porque não tenho inforamções nem formação suficiente para tecer tais comentários. O que me interessa está na parte final do texto, que trata do bombardeio de informações ao leitor (consumidor), reduzindo a capacidade de análise de tal produto.

Nessas eleições, assim como nas outras (poucas e recentes) que eu me lembro, tivemos grande quantidade de informações recebidas tanto pelos meios tradicionais (jornais, revistas, radio, televisão), quanto por meios de, de certa forma, menor visibilidade como panfletos [1] ou, o que mais me incomodou e é muito mais comum atualmente, os emails.

Enquanto nos meios tradicionais se falava basicamente de escândalos (jornalistas) e de fazer uma campanha limpa (candidatos), nas informações veiculadas por meios alternativos tinha basicamente sujeira. De todas as espécies. Antes de comentar a sujeira, eu gostaria de comentar, assim como já vi alguém blogando por aí, que esses escândalos na mídia têm um efeito positivo. Por um lado, o efeito instantâneo é forçar a investigação de um potencial caso de corrupção. Por outro, força os governantes a serem mais cautelosos quanto a quem vão deixar participar do governo. Ou seja, sai queimado, mas sai melhorado.

O meu problema com os emails foi a quantidade de mentiras que li. Claro, mentiras circulam por tudo que é lugar. Boatos existem nos menores grupos de conhecidos. Porém, a prática do spam mentiroso ultrapassa qualquer limite do bom senso. Eu evitei comentar muito sobre política nessas eleições, basicamente porque, embora meus candidatos estivessem escolhidos, minha convicção neles não estava definida. E eu também não queria enfrentar a raiva cega dos opositores. Isso não evitou que informações totalmente caluniosas, aparentemente surgidas de uma viagem de ácido de alguém fascinado em teoria da conspiração, chegassem a mim.

O que me deixou assustado, indignado e, de certa forma, deseperançoso quanto à humanidade [2] foi quanto a quem estava me transmitindo tais informações. Não eram desconhecidos, não eram pessoas que eu pudesse considerar ignorantes, não eram pessoas de qualquer forma incultas. Eram conhecidos, que têm grande capacidade mental e crítica em muitas áreas (principalmente nas ciências exatas), mas não são capazes de verificar as informações que recebem antes de encaminhar para todos os seus contatos. Eram informações de encher os olhos de qualquer um que vê conspiração em todos os lugares, mas que menos de 1 minuto de busca no Google eram facilmente desmentidas.

Perguntei-me então: o que levou essas pessoas a fazerem tão grave difamação de pessoas que não conhecem, e que, a principio, nunca lhes fizeram mal? Tem duas respostas que achei mais plausíveis. Uma delas, má-fé, que foi o que começou tudo (afinal, alguém escreveu o email). A segunda, o aspecto emocional, que é o que me levou a escrever esse texto, depois de tanta enrolação[3].

Essa parte emocional vem da nossa própria formação. Vem daquilo que aprendemos desde que somos pequenos. Vem dos valores da família. Claro, podemos ter várias famílias durante nossas vidas, vários crescimentos, podemos "nascer de novo" mudar nossa visão sobre o mundo, mas isso já foge da discussão. A questão é que as pessoas ficam impresas em alguns valores sem nenhuma forma de escapar, que nem essa tortura aqui. Isso toma tais seres de sentimentos tão fortes que estimulam um pré-julgamento de qualquer coisa que porventura encontre na vida. Ou seja, esses valores criam o preconceito. E é basicamente isso que eu tenho visto.

É impossível qualquer discussão evoluir quando não são apresentados os contrapontos das ideias. Quando todos concordam, ninguém é capaz de criticar o que está em jogo. Porém, se a voz discordante sofre do preconceito das outras vozes, é simplesmente ignorada por ser falsa, ou ser inferior, ou quaisquer outros adjetivos que puderem ser dados. Mas essa voz quer ser ouvida. Essa voz não se cala. Essa voz tem argumentos que fazem sentido, são lógicos, podem ser criticados. Mas não é possível, porque suas opiniões são falsas! Então os preconceituosos começam a ficar incomodados. E aí criamos o ódio.

O ódio já torna toda a discussão cega. O ódio não chega nem a ouvir a opinião, já prega contra a opinião alheia antes dela ser formada, quem diria quando for comunicada ou ouvida. E aí cortamos qualquer espaço de discussão. As chances da voz opositora ser ouvida são minimas, e é criado o conflito. Então, remetendo ao que comentei acima, esse odio muitas vezes escondido das pessoas que me fez evitar comentarios sobre politica, porque muitos não querem saber de contraponto, estão sempre certos, começam a xingar, eu me irrito também, e todo mundo quebra o pau.

Agora, os valores transmitidos pela(s) família(s) não precisam ser, necessariamente, julgamentos sobre os diferentes. Existem duas palavras que eu acho que são chaves para qualquer discussão saudável. A primeira, a tolerância. Por mais que nossos interlocutores se oponham às nossas ideias, nós devemos tolerá-los antes de criticarmo-nos [4]. E eles também devem ser tolerantes, afinal, quem emite uma opinião está sujeito a ouvir uma opinião contrária. E esse debate é saudável. Abre um mundo de possibilidades às quais, pela nossa opinião limitada, não sabíamos da existência.

A segunda palavra chave, e correndo o risco de ser deveras piegas, é o amor. Devemos amar às nossas ideias como amamos a nós mesmos. Esse foi o melhor contraponto que encontrei à ideia do ódio exposta acima. As nossas causas devem ser defendidas porque elas têm valor para nós. As nossas ideias devem ser evoluidas porque nada do que amamos pode ficar para trás [5]. Então, não deve ser o ódio a embasar nossas discussões, e sim o amor. Não devemos praticar o preconceito, e sim a tolerância. E digo mais, a tolerância e a curiosidade estão fortemente relacionadas. Se não toleramos o diferente, por que ele seria atraente a nós? Por que teríamos vontade de conhecê-lo?

Então, a pequena ligação que eu queria fazer com o texto linkado era que, no meio da avalanche de informações que recebemos, a quantas (e mais importante, a quais) delas estamos abertos o suficiente para fazermos uma análise critica do que lemos, e a quantas emitimos nosso valor pré-julgado de verdadeiras ou falsas, seguindo unicamente nosso preconceito ao comunicador ou às suas ideias?

Notas
1. aqueles que impedem pessoas estabanadas que nem eu, ou de salto, de caminharem no dia das eleições.
2. aqui eu gastei praticamente toda a barrinha de especial dramático;
3. estou com um texto trancado aqui porque enrolei demais e fiquei com preguiça de reler para torná-lo legível;
4. se a palavra estiver errada, favor me avisar;
5. "n" interpretações possíveis para deixar para trás o que amamos.

PS
O texto ficou longo, acho que depois do trabalho de conclusão perdi toda a minha capacidade de síntese. Também acabei virando a noite porque não queria perder a oportunidade de escrever agora, já perdi outras sobre outros assuntos e nunca mais consegui publicar. Se alguém quiser saber onde procuro informações, é só perguntar pra mim ou pro Fred, ele deve saber o que eu compartilho no Google Reader (se lê, são outros 500, mas tenho certeza que tolera :P).

PPS
Eu só gostaria de acrescentar que eu fiquei meio chateado vendo blogueiros, outrora críticos, fazendo pura campanha em seus textos. Um dos motivos para eu querer que terminem logo as eleições é poder ler textos críticos de qualidade novamente.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pesadelo I

PARTE I

Tudo começa com uma viagem de trabalho a uma cidade do interior, na casa de C1. Ao chegar no destino, descubro que essa cidade não fica no Brasil. Também descubro que, após completadas as tarefas, o primeiro ônibus de volta sai às 4h40. Por conveniência, de forma a se ter mais tempo de sono, a viagem fica marcada para às 6h00. Após uma breve conversa com C1, encontro-me com pessoas que se dirigirão também à rodoviária, acertamos a carona e dirijo-me à cama. Todavia, antes da viagem, a casa começa a pegar fogo e para completar meus objetivos devo encontrar algo importante no terceiro andar da casa. Mesmo após muitos movimentos acrobáticos pela casa afora, só dá tempo de pegar a estrela do Mario na estante de livros. Missão cumprida sem objetivos extras.

PARTE I - EPÍLOGO

Estamos no carro, rumando a rodoviária, quando alguém lembra que esqueceu de algo. Retornamos. O sonho terminou.

PARTE II

Chegamos em um hotel grande, com pavimentos subterrâneos, uma boate, e sabe-se mais o que tinha por lá. Por algum motivo, na hora pensei estar em um porta-aviões (Rivet City, talvez?). Um amigo apresenta-me a uma guria que, apesar de falar português fluentemente, exige que os diálogos procedam em alemão. C2 avisa-me de que, para entrar na festa, só é permitido o uso de sapatos. Um outro amigo aparece e me conta os rolos envolvendo C2, e a história dos pais de C3.

Após um breve jogo de videogame, encontro C3, que explica porque estamos no país em que estamos (que eu não tenho ideia de onde é) se seus pais são portugueses (imigração, meio óbvio...). Encontro-me então no elevador, com a moça supramencionada e de tênis, rumo à festa. Tento perguntar se é verdade a história de que não se pode entrar de tênis na boate mas não lembro como se fala tênis em alemão. Olho para baixo dentro do elevador e todas as pessoas estão de sapatos. Aparentemente era verdade.

/* Nesse momento do texto, aproximadamente às 5h, alguém no prédio joga Mario e os passarinhos já cantam.
*/

Estou com C3 no deck do porta-aviões, estamos armados e perseguindo zumbis. C2 mata um zumbi, eu vou atrás do outro. Reinicia.
C2 mata um zumbi, e eu deixo que mate o outro também. Reinicia.
Eu vou atrás dos dois zumbis antes de C2. Reinicia.
C2 vai atrás dos zumbis e eu deito num colchão e tento dormir. Os grunhidos ficam cada vez mais próximos e eu acordo.

Horário: 4h40

---

Considerando que tinha ido dormir às 2h30, parece que foi meio cedo isso, e dessa vez eu resolvi anotar porque acho que me aconteceu a mesma coisa semana passada. E o vizinho estava jogando Mario, deu par perceber pelo barulho dele entrando pelo cano.

Observação pertinente. C1, C2 e C3 são pessoas conhecidas, quaisquer outras pessoas presentes no sonho eu não identifiquei como sendo conhecidas na vida real. :)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Epoca de eleições + FPS = slayer: Dittohead

This fucking country's lost its grip
Subconscious hold begins to slip
The scales of justice tend to tip

The legal system has no spine
It's corroding from inside
Slap your hand you'll do no time

Reality on vacation
All across a blinded nation
Mentality under sedation

Anyone can be set free
On a technicality
Explain the law again to me

Here in 1994
Things are different than before
Violence is what we adore

Invitation to the game
Guns and blades and media fame
Every day more of the same

Murder, mayhem, anarchy
Now are all done legally
Mastermind your killing spree

Unafraid of punishment
With a passive government
There's nothing for you to regret

Nothing to regret

Unimposing policy
No enforcing ministry
Gaping with judicial flaws
Watching a fading nation crawl

(Lead: Hanneman)

Clashing with the public's frame
I'm the one that's place in fame
Legislature sets the stage
Social slaves caught in my rage

(Lead: King)

Administrative anarchy there's nothing
You can do to me
The world around you drifting to a
Continental tomb you see
Violence is my passion
I will never be contained
Living with aggression and its
Everlasting reign

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Assunto de utilidade (transporte) pública(o)

Continuando a série de temas importantes, dois endereços com uma notícia ao mesmo tempo atual e antiga (porque na internet, se tem mais de 2 dias já é antiga, e essa tem quase um mês).

http://marchettoeschneider.wordpress.com/eventos-recentes/2477-2/
http://wp.clicrbs.com.br/cacaumenezes/2010/06/01/e-democratura/?topo=77,1,

Essa manifestação já é de longa data, envolveu muita gente, e agora envolve gente que cansou de apanhar lutando pelos seus direitos. Vale prisões sumárias, bastão elétrico, spray de pimenta e outros métodos menos agressivos.

Como comentado nas notícias acima, até invasão da universidade vale. Imagino quem que os manifestantes estariam incomodando à noite dentro do campus. Nota-se que diversos atos têm ocorrido à noite, então, não são coisa de "vagabundos que não trabalham", como eu ouço muito dizer por aí.

Existem duas formas básicas de ter seus direitos garantidos. Uma é votando, a outra é exercendo o direito da liberdade de expressão.

Claro, o vice-prefeito de Florianópolis acha que tem uma terceira forma: indo embora, como dito nessa matéria do Diário Catarinense. Eu acho que, se há um grande número de pessoas reclamando, há algo de errado na gestão pública, e não nas pessoas. Mas, sei lá, é só a minha opinião.

Por fim, passo aqui o blog da Frente de Luta Pelo Transporte, com muitos textos, fotos e vídeos para quem interessar possa, seja a fim de divulgar, conhecer, ou se deliciar sadicamente com cenas de violência policial.


Agora, o breve comentário técnico sobre o ciclo estabelecido pelo rápido aumento do valor do transporte público. Quanto mais cara a passagem, mais pessoas optarão pelo transporte individual, já que o preço um pouco mais caro pode compensar o maior conforto. Então, como o transporte público terá menos usuários, as passagens deverão ser encarecidas, de forma a compensar a menor receita com o maior gasto. Isso provoca um grande aumento do tráfego, levando o transporte urbano à crise.

Uma nota digna é que, como a manifestação é em relação a um meio de transporte, nada mais adequado que usar meios alternativos de transporte na manifestação. Como visto nos endereços acima, foram realizadas bicicletadas de manifestação. Uma foto famosa mostra a diferença espacial entre usar bicicletas, ônibus e carros em uma via. E um endereço que encontrei procurando por tal foto mostra um cálculo que pode ser realizado para ver se vale mais a pena, economicamente, andar de bicicleta, de carro ou de ônibus. É interessante ver que o autor foi obrigado a colocar valores em variáveis aparentemente subjetivas, então, o cálculo não seria o mesmo para todos, mas dá para usar como base.

domingo, 23 de maio de 2010

Mais música

Então, queridos e fofinhos 0 leitores do nosso blog, depois de ter comido pizza com um monte de nerds, coloco uns videos brevemente comentados da trilha sonora do meu trabalho de confusão.

Representando a música mais pesada, uma banda de nome engraçado: Fozzy!
Fozzy - All That Remains

Fiquei um tempão com essa música na cabeça, e a banda é bem boa.

Mas não durei muito ouvindo esses rocks do demônio. Uns dias de loucura e já passei pro melhor arquiteto do Brasil (ou no mínimo o mais talentoso), o rei da besteira, o defensor dos cornos, Falcão!

Falcão - Atirei o Pau no Gato (Amolda o bicho na parede parte 2)

Esse cara é sensacional, um dos maiores QI do Brasil. Por sinal, outro cara com o QI elevado é o Roger. Ouvi a discografia inteira, de cabo a rabo, e o rabo não era pequeno.

Depois da discografia do Falcão, resolvi fazer algo útil da vida, uma música mais elaborada, e cheguei na discografia dos Engenheiros do Hawaii. O interessante é que eu descobri que musicalmente eles são muito bons, tanto a formação antiga quanto a atual. Uma das poucas bandas que achei que valeu a pena ouvir as músicas gravadas ao vivo, porque as regravações são bem diferentes das versões originais, praticamente duas músicas com as mesmas letras. Vale a pena ouvir também o álbum do Humberto Gessinger Trio, é mais pesado, e tem riffs que remontam ao metal progressivo, bem interessante.

Pra Ser Sincero - Engenheiros do Hawaii

Então, melodias e letras meio psicodélicas depois, resolvi pegar algo mais pesado. Sujo. Violento. E tão clássico como Engenheiros, mas mais underground. Ouvi daí a discografia da Sarcófago do início ao fim. Pura sodomização auricular.

Sarcofago - Hate

O que é que se pode dizer? Esses caras compraram briga com o Brasil inteiro, e são tr00, véio! Bom, confesso que o primeiro álbum deles eu não curti muito, mas os outros são sensacionais. Algo interessante é que, no Hate, eles gravaram somente bateria eletrônica. E não deixaram de ser tr00 por causa disso.

Bom, só pra completar, bateria eletrônica me lembra um black metal muito foda, Unholy Matrimony. Uma pequena informação digna de nota é que o álbum Misologie é todo em francês. Francês gutural.

E sodomização auricular me lembra de uma música da clássica DeFalla. Obviamente, porque uma das músicas deles é Sodomia.

Defalla - Sodomia

Voltando à minha veia brega, algo mais recente que o já lendário Falcão. Tendo como principais influências Reginaldo Rossi e Sidney Magal, vindos diretamente de Goiânia, Pedra Letícia!

Pedra Leticia - Teorema De Carlão

Depois de ouvir Pedra Letícia, e mais um monte de músicas brasileiras vindas da lista que compilei após uma conversa que tive essa semana, dei-me conta de algo interessante. Pelo menos no caso das músicas que eu ouço, boa parte não apenas apresenta uma boa qualidade musical, como também é muito bem humorada. Vide Ultraje a Rigor, Mamonas Assassinas, Pedra Letícia, Móveis Coloniais de Acaju, só pra citar algumas das que tenho ouvido. A qualidade e variedade da música boa e bem humorada produzida aqui é grande.

Mais uma observação a colocar, dessa vez sobre a Móveis. Teve um show deles aqui que foi sensacional, ainda bem que consegui ir dessa vez. O próprio Fred disse que foi um dos shows mais divertidos a que ele já foi. Mas o que eu queria comentar é sobre as letras das músicas. Quem ler a de Seria o Rolex (que é o vídeo no link), vai ver algo extremamente depressivo, o que não impede a música de ser bastante divertida. Ou, como já diz a letra, alegre-deprê.

Só pra finalizar, um vídeo do Jass, que tocou hoje com a Império da Lã no Shrine Pub.

Jass Carnival e Fantomaticos - Uauu

Então, essas são as músicas que integraram meu trabalho até aqui. Outras virão, e espero que não muitas, porque tenho que terminar isso logo!

Na próxima atualização, um texto melhor que meus últimos, e provavelmente de fins recreativos.

Saudações!

BONUS TRACK
Primeiro, video mostrando efeitso da aeroelasticidade em uma ponte na Rússia.
A bridge across the Volga river in Volgograd, Russia

É de suma importância notar que anos e anos atrás ocorreu um evento catastrófico semelhante em Tacoma Narrows, nos EUA.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Novo trabalho de casa

Saiu um debate interessante entre os presidentes dos partidos com os principais candidatos à presidência. Ainda não é o dos candidatos, mas dá para ter uma perspectiva das propostas dos partidos (afinal presidentes não governam sozinhos).

Quanto aos candidatos, em si, a maquiagem colocada neles para apresentar à mídia é muito grande, é só ver o Serra simpático que distribui patadas aos repórteres que fazem perguntas inconvenientes, e a Dilma que, em entrevista, diz exatamente as palavras que o Lula (outro dia eu apareço com as patadas do Serra e as entrevistas do Lula e da Dilma, mas não hoje).

Fonte: Óleo do Diabo

Enquanto isso, espero alguma informação dos candidatos estaduais.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Balanço do governo municipal

Mais uma pra série "leia antes de votar"



Lembrando que devemos ter sempre um olhar crítico sobre os dados. Não devemos aceitar todas as informações como certas, todos somos tendenciosos. Mas alguns dados sempre podem ser aproveitados.

O que mais aparece nos dados é que o dinheiro em caixa não foi investido. Como, por exemplo, na saúde, Porto Alegre é a cidade com a maior taxa de soropositivos do Brasil (e essa notícia não é de hoje). A prefeitura tem R$2mi parados na conta para investir nesse problema. Ah não, mas o Dourado disse que heterossexuais não pegam AIDS, e somos todos gaúchos machos, né?

Mais além, tem a parte que a prefeitura perdeu R$1mi do bolsa família por não realizar o cadastro. Eu sou a favor do programa, tanto pelo lado econômico quanto pelo social, mas nós não precisamos de dinheiro em Porto Alegre, deixa que o milhão vá aquecer a economia em outros lugares.

Outro dado importante é que muita gente vem de fora e acha Porto Alegre uma cidade muito cultural, cheia de coisas interessantes a fazer, e o que os porto-alegrenses não sabem é que isso é verdade. Então podemos dar uma olhada nos dados da cultura, no slide 21, e ver que se continuar assim, nem saberemos da área cultural da cidade.

Por sinal, pela minha caminhada de sexta à noite na redenção, eu vi que estão começando as obras do Araújo, ou pelo menos o isolando, visto que já houve notificação judicial pras obras andarem.

Quanto ao transporte, eu nunca ouvi tantas reclamações (nem reclamei tanto, por sinal), quanto nesses últimos tempos. A quantidade de carros cresce, e não se faz nada para resolver o caso. O transporte publico aumenta tarifas, perde usuários, coloca televisão no ônibus, e assim vai... Mas eu acho que menos pessoas têm usado ônibus para pressionar a execução do metrô. Coerente né?
Dados sobre os aumentos da passagem de ônibus aqui:
http://portal1.antp.net/site/simob/Lists/trfs/tarifas.aspx

Agora, uma informação que me passaram é que o pessoal da área de transportes é a favor dos Portais da Cidade, embora as pessoas em geral achem que é muita mão. Bom, eu só queria ver essa tentativa solução de transporte ser executada. Seria pelo menos algo feito.

Fonte: Dialógico

terça-feira, 20 de abril de 2010

Windows VS Linux

(18:11:24) fotanus: No windows é assim
(18:11:29) fotanus: tu clica nos botão, e não funciona
(18:11:34) fotanus: dae tu chuta a máquina e vai pra casa
(18:11:37) fotanus: no linux é assim
(18:11:42) fotanus: tu clica nos botão e não funciona
(18:11:53) fotanus: dae tu tenta arrumar por linha de comando e descobre que tu não tem conhecimento suficiente
(18:11:57) fotanus: dae tu chuta e vai pra casa

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Gojira - A Sight to Behold

Nesses últimos dias, eu tenho ouvido basicamente Gojira para me manter acordado durante o trabalho. Então, um video ao vivo da música que mais grudou na minha cabeça:

Gojira - A Sight to Behold (Live at Garorock Festival 2009)

Bom, a música é afude, e as letras do Gojira também são bem interessantes.

Disso era isso, até a próxima, pessoal o/

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dever de casa

Como cidadão brasileiro, seu dever é analizar essas coisas ANTES das eleições, não no dia, nem depois.


Curriculo dos candidatos a presiência

fonte: perdidao.org

sábado, 3 de abril de 2010

1º de abril

Com 2 dias de atraso, links para alguns textos sobre o dia dos bobos (que começa em 31 de março, no Brasil)

http://dialogico.blogspot.com/2010/03/utopia-de-um-sonho-que-foi-destruido.html
http://dialogico.blogspot.com/2010/03/ditadura-tortura-e-mulheres.html

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/04/01/a-tortura-por-heranca/


Porque "na ditadura que as coisas funcionavam" e também porque lembrar essa história é um atentado contra a democracia, segundo a mídia do século 21.

Covers de METAL - At Vance

Durante o jogo de sinuca de ontem, no meio de uma discussão sobre bandas fodas e muito fodas, entramos no assunto de covers interessantes (que nem o Franz Ferdinand fez com Womanizer, ou o Children of Bodom com Oops I Did It Again). Lembrei-me então de uma banda que tinha um dos melhores vocalistas de metal, na inha opinião, e que as músicas próprias eram meio enjoativas, mas as covers eram sensacionais. Eu custumo dizer que era um grupo de metal especializado em tocar ABBA. Então, seguem alguns videos tirados do YouTube com covers tocadas pelo At Vance! Só faltou aí a versão que eles fizeram de Desperado do Eagles, que é excelente.


ABBA - The Winner Takes It All



ABBA - S.O.S.



ABBA - Money, Money, Money



Supertramp - The Logical Song



Survivor - Eye Of The Tiger



Tears For Fears - Shout


Extras:

Rimsky-Korsakov -Flight of the Bumblebee

Vivaldi - Le quattro stagioni:
La primavera
L'estate
L'autunno (acho que eles não tocaram nenhuma parte do outono)
L'inverno

Paganini - Caprice No. 16

C.P.E. Bach - Solfeggietto

Beethoven - 5ª Sinfonia

Extra Extra:
Biblioteca de partituras: IMSLP / Petrucci Music Library

EDITADO: Por algum motivo, a formatação saiu errada em alguns textos.

terça-feira, 30 de março de 2010

Agradecimentos de formatura

Dei-me conta essa semana de um fato no mínimo curioso, e que é breve de se contar.

Depois de todas as formaturas a que assisti, notei uma diferença grande entre duas. Na formatura da Odonto, a grande maioria dos formandos agradecia a Deus em primeiro lugar por iluminar o caminho e levar a formatura e tal. Um ou dois agradeceram aos contribuintes. Enquanto isso, na Engenharia Civil, um ou dois agradeceram a Deus (e não em primeiro lugar), e boa parte agradecia aos contribuintes que pagam os impostos e, indiretamente, o nosso estudo.

Será que tem um motivo lógico pra isso, ou seria mera coincidência?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Jogando truco

Encontrei isso no IPH hoje, não tinha autor, mas encontrei em 2 segundos de busca no google:

Jogando truco

Composição: Pirisca Grecco e Érlon Péricles

Eu venho lá da fronteira com as quarenta na mão
Para ensinar-lhes o truco, nos versos desta canção
Quando se joga de mano, ou seja, só entre dois
Quem corta sempre é o mão pra dar as cartas depois

Pra começo de conversa veja se tem pro primeiro
Agregando vinte pontos com duas do mesmo pêlo
É envido! Não facilite vinte e nove é morredor
Se for três do mesmo naipe diga um verso e cante flor

Joga-se muito entre quatro, famoso jogo de dupla
É bom que quem joga pouco, tem sempre em quem por a culpa
Espadão, e ás de bastos, sete de espada e de ouro
As quatro que não se empardam e não levam desaforo

Os três e os dois em seguida, os güeime e o valente rei
Pra esse nunca se mente, e isso no truco é lei
Uma perninha é mutuca sempre tira boi do mato
Com manilha meta truco, dispare do vale-quatro

Meia dúzia de parceiros, doze tento é a virada
Na testa ninguém se empresta e quem chama é o pé da rodada
Primeiro se aprende as regras depois se aprende a mentir
Se cuidem com os calavera que eles andam por aí

Fica o último recado deste gaúcho pajador
Quem tiver azar no jogo está com sorte no amor
Façam seu jogo senhores quem se arrisca aprende a manha
Como é no truco é na vida quem não aposta não ganha!

Pois que então procurei no YouTube e temos a interpretação da música:



Pirisca Grecco - Jogando Truco (ao vivo)

IPH também é cultura :D

quarta-feira, 17 de março de 2010

Volta às aulas

O único problema da volta às aulas é que as postagens do blog ficam paradas até o próximo evento pizzaNERD. Tirando isso, é só alegria. Matérias novas, conhecimentos aprofundados, os dias contados até a formatura, e os meses contados até o mestrado.

Também nesse tempo voltei à trabalhar. Como cansa ficar em casa coçando o saco e lendo os feeds no google reader. Chega a ser prazeroso clicar no "Marcar tudo como lido" :)

Bom, eu tenho uns 4 ou 5 posts engatilhados, mas também tenho que trabalhar, escrever o TCC, responder a alguns questionários, fazer uma planta de instalações elétricas E cuidar dos projetos paralelos que envolvem coisas mais nerds que engenharia. Por isso, depois desse post breve, um vídeo de "rap também é cultura"



E mais um...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Amnésias...

Resumo de meia hora da minha noite:

Olhei pro pé, estava sujo. Saí do quarto em direção à área de serviço. Minha mãe, na sala, perguntou-me sobre umas palavras em alemão que estavam no livro dela. Peguei meu dicionário, expliquei alguma coisa de formação de palavras em alemão pra ela, fui pra cozinha, fiz um cachorro quente, me servi de suco de melão, voltei pro quarto e demorei 10 minutos pra lembrar porque raios eu tinha saído do quarto.

Então eu lavei o pé.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Replace Hard Disk 1

Como já dizia aquele quadro do Hermes & Renato, merda acontece!

Estava eu todo feliz e saltitante sentado na cadeira, na frente do computador, e pensei:

-Bom, amanhã eu tenho que acordar às 6:30, e já são 4:00, então eu deveria ir dormir...

Como o sono não veio, e para não correr MUITOS riscos de não acordar no horário, decidi não dormir. Meu brinquedinho não havia sido desligado, e eu ia continuar a trabalhar. Eis que começa a história de terror. Decidido a ouvir música para preencher o vazio do espaço em volta, a solidão do silêncio da alta madrugada, cliquei no ícone do Winamp e apareceu a mensagem que representou uma dor de cabeça que já dura um dia: "Erro, arquivo corrompido". E eu, bem inocente, pensei:

-Então, passo o chkdsk enquanto leio O Hobbit, e depois trabalho.

Engano, o chkdsk pediu pra reiniciar o computador. Ok. Demorou um tempo, disse que corrigiu tudo. Ok. O Windows não conseguiu iniciar. Ok... NOT!

O Windows simplesmente não iniciava, e apareceu uma BSOD por milésimos de segundo, não o suficiente pra eu ler o que estava escrito. Um programa obscuro do Windows, Startup Recovery, então apareceu e, imagina, não conseguiu consertar o startup também. E também não conseguiu (como eu tentei posteriormente com o cabra) usar o System Restore pra voltar a uma versão antiga. Bem inútil, pensei.

A coisa estava feia. Não que ele já não tivesse dado pau antes, mas é um computador, pra resolver problemas piores, é só desligar, deixar 30 segundos parado e religar pra voltar ao normal. Não aconteceu. Então, começou o desespero: "PRECISO FAZER O BACKUP!"

Pergunta número 1: Como acessar os dados?

A resposta veio após as 2 horas de sono, e a ida feliz ao aeroporto, e o almoço com almondegas. Consegui voltar ao mundo (acessar a internet) do computador da minha mãe, e apareceu a...

Resposta número 1: Usar o livecd do Ubuntu.

Baixei ali mesmo, mas estava sem mídia para gravar. Fui pro parcão (era caminho pra loja), encontrei o pessoal que estava no aeroporto, e me chamaram pra um churrasco.

-Mas vocês estão indo agora?
-Sim, quer uma carona?
-Claro, se puder passar lá em casa pra eu pegar o notebook e meu HD externo pra fazer o backup...
-Ok.

Fast-forward. Durante o churrasco, depois de já ter gravado o livecd e rodado, tentativa de backup usando o HD de 250GB. O HD a fazer backup era de 500GB (e ainda é, só não funciona direito o suficiente pra fazer o boot do windows). Depois de muito passar arquivos de um lado pra outro e compactar arquivos compactáveis, faltaram as mp3.

Perdeu preibói. Faltaram 60GB.

Mas bão, eu ainda não tinha descoberto o que tinha dado de errado, só uma grande suspeita. Chegando em casa, 1 da madrugada, mais uma carona conseguida, resolvi usar o diagnóstico da HP que aparece quando se tecla ESC na tela inicial. A resposta veio em letras (não-garrafais) vermelhas (figura 1)

Fudeu!
Figura 1. Favor, ignorar meu reflexo na tela.

Depois disso fui dormir. Pelo menos o Bilbo Baggins teve mais sorte em sua viagem com os anões à Lonely Mountain, que eu com o notebook.

Lições aprendidas:
-sempre ter um HD de backup com espaço livre maior ou igual ao volume de dados que não podem ser perdidos;
-sempre ter o livecd à mão;
-sempre ter um livro à disposição enquanto se roda inúmeros testes com o computador, pra uns dizerem "não foi possível reparar o startup" e outros "substituir hdd 1". Os testes demoram, e pelo menos se fez algo recreativo e interessante nesse tempo que seria, de outra forma, perdido.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Floripa, parte III

Bom, estou nos meus dias finais aqui, quinta-feira regresso ao Forno Alegre. Pelo menos deu pra aproveitar um friozinho aqui, ou algo muito próximo disso. Choveu um pouco, o tempo está nublado e eu não fico chovendo mais em todo o lugar em que passo. Coisa boa.

Meus momentos aqui têm sido de bastante inutilidade, agora com o tempo feio a preguiça de ir até a praia é maior, embora digam que ela esteja lotada. A piscina está fechada, em manutenção, ou melhor, estava muito suja e botaram uma concentração maior de produtos de limpeza = 1 dia com ela fechada. Eu juro que não fui eu quem sujou.

Quanto aos jogos, estou chegando no fim do Borderlands, eu espero, e o Dawn of Discovery me desanimou um pouco na fase que cheguei, daí dei uma parada estratégica. Eu queria jogar Morrowind, ou Command & Conquer 3, mas deixei os CDs em casa >.<

Enquanto isso, minha eficiência nos jogos do windows é lamentável. Não dá 10% na paciência. A mais alta é a do FreeCell, com 65%, que eu considero bem baixa.

Já as palavras cruzadas da Zero Hora estão com eficiência alta. Raramente não fecho todas.

Apesar disso, no Wii Sports eu até estou me virando um pouco. Pena que um dos Wiimotes parou de funcionar, não sei como, deve ter sido morte súbida devido ao calorão. Agora não tenho mais como saber se eu já consigo ganhar da minha irmã no tênis :P

Um ponto positivo são os filmes. Nunca assisti tantos filmes em seqüência, nem nos tempos em que estava namorando/bem enrolado. Praticamente um filme por dia, e nenhum deles era ruim. Como eu disse anteriormente, o primeiro filme ao qual assisti nesse período foi o Caixa Dois, muito bom. Depois disso, vieram A Guerrilha - Che 2, que eu gostei bastante, só fiquei sentido de não ter assistido ao primeiro.

Em seguida, 007 - Quantum of Solace. Eu não lembro da época dos filmes com o Pierce Brosnan, nem vi os que vieram antes desses, mas as aberturas desse com o Daniel Craig já valem pelos filmes. De brilhar os olhos *.* O problema que eu achei foram as músicas tema... são boas, mas eu não achei com o feeling do filme. Das que eu ouvi, minha preferida ainda é a do The World is Not Enough.

Por fim, ontem já foram 2 filmes. Primeiro, o Fim da Escuridão, com o Mel Gibson, no cinema. Acho que era minha irmã que queria assistir ao filme, só sei que eu não sabia de nada sobre o que seria. No início, e vendo os cartazes, achei que fosse algum suspense sobrenatural ou coisa parecida (pra ver que nem a sinopse eu tinha lido). No final, achei be interessante o filme, e é tiro pra toda parte. O Mel gibson faz daqueles protagonistas meio super-homem, como é de se esperar em um filme de ação, mas o desenrolar dos fatos é interessante. Outra coisa que eu achei interessante é que dá pra traçar um paralelo com o 007. Se o James Bond não tivesse matado tanta gente (poderia ter resolvido de alguma outra forma os problemas), as coisas seriam mais fáceis pra ele, e a M pega no pé dele o filme inteiro. Já pro vilão principal do Fim da Escuridão, é a mesma coisa, com a diferença que os "superiores" dele não pegam tanto assim no pé... mas o problema é o mesmo, de matar gente demais em vez de resovler de outras formas.

Depois de nos perdermos pra sair do shopping e do estacionamento do Floripa Shopping, chegando meia noite em casa, eu não quis dormir e fui assistir ao Xangô de Baker Street. Sendo baseado em um livro do Jô Soares, não dava muito pro filme, mas até que ele é engraçado. Se passar outra vez na TV eu assisto inteiro, porque dessa vez eu dormi no final. Uma coisa que eu achei interessante no filme é que as personagens realmente falam o idioma que deveriam. Eu lembrei do trailer de um filme com o Tom cruise que passou antes do fim da escuridão, com nazistas falando em inglês. Seria muito mais enriquecedor se falassem alemão. Também me lembrou daqueles filmes mais antigos que os estrangeiros (acho que eram a maioria russos, porque só tinha filme baseado na guerra fria, ou em criminosos/mafiosos pós-guerra fria) falavam somente com um sotaque diferente. Claro que russo é um pouquinho mais difícil de encontrar gente que fale. Também me lembrou do Duro de Matar, que eu gostei um pouquinho mais quando assisti depois de fazer aulas de alemão, e deu pra entender o que os bandidos falavam. Nada muito complicado, na hora da correria eles gritavam "schnell" ou outras ordens de uma palavra só, mas já valoriza o filme.

Só pra terminar, estávamos dentro da Saraiva do Iguatemi, e minha mãe me criticou quanto a eu não estar lendo nenhum livro. Também, o último que eu comecei a ler, e resisti bravamente até a metade, foi a História do Cerco de Lisboa, do Saramago, que eu achei um saco :P Então, passando na seção de livros estrangeiros, comprei The Hobbit, que é um dos livros do Tolkien que eu não li. Não li muito dele ainda, mas deu a vontade de pegar o Senhor dos Anéis pra ler de novo depois. De preferência, em seu idioma original :)

Música para ouvir

Mais uma coisa que decidi fazer nesses últimos dias finais, ouvir às músicas que estão paradas na minha listinha de músicas a ouvir. Acabei de tentar descompactar uns 23GB de músicas (deve ser metade do que eu tenho compactado ainda), mas uns arquivos pediram senha, outros deram erro, daí eu vou deixar esses arquivos pra dar uma olhada depois.

Isso me lembra que eu quero ver se não tem como quebrar a senha dos outros manualmente, se bem que geralmente são grandes (as senhas), pode ser demorado. Por outro lado, geralmente são senhas só de minúsculas, e o caractere especial é um ".", sendo geralmente o nome do site onde foi baixado, ou do uploader. Obviamente, não sei os site, muito menos os uploaders.

Enquanto eu dava uma olhada em possíveis melhoras naquela tabela do excel de renomear as músicas que eu fiz, e renomeava todos os arquivos, fiquei ouvindo Dream Evil. Bah, isso eu ouvia faz tempo, desde aquele show do Nightwish em 2002 que eu paguei 20 pilas pra entrar e fiquei rindo dos mil que pagaram 80 poucos anos depois. E não me canso de ouvir, mesmo depois de não aguentar ouvir seguidamente muitas das bandas de metal que ouvia antes, mesmo não me animando nem metade do que me animava naquela época pra boa parte das músicas que eu ouvia, Dream Evil continua sendo deveras inspirador. Por sinal, ano passado fui à formatura do Direito da UFRGS, e alguém colocou Dream Evil como música de entrada. Totalmente inesperado. Eu não chegaria a esse ponto, pretendo colocar Toccate et Fugue, mas a pessoa tem bom gosto :P

Comecei ouvindo algo que fica entre o metal progressivo, experimental, noise, e sei lá mais o que. É uma loucura. É bom. E é agradável de ouvir. Segue então a música da An Albatross (experimenta juntar as palavras :B) Lysergically Yours, My Psychotic Bride.



Depois, um industrial, (x) Rx, nome estranho pra cacete, mas é massa de ouvir, d[a vontade de fazer festa, hehe. Por outro lado, várias músicas me lembraram de Mortal Kombat.

E agora, vamos ver o que mais me aguarda compactado por aí.