quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Música boa para trabalhar III

Terceira publicação do música para trabalhar. Essa será uma atualização rápida.

Nessa etapa do TCC que já dura alguns dias, comecei ouvindo Cake e Carla Bruni. Como a sra. Bruni-Sarkozy canta em francês, e eu não entendo nada de francês, até que funcionou. O problema é que são músicas mais calminhas que tendem rapidamente a tirar o jovem trabalhador dos braços de Orfeu para colocar nos braços de Morfeu.



Já Cake é tão grudante quanto uma música de video-game 8 bits. Ouvindo então covers como I Will Survive e War Pigs e Mahna Mahna, e pérolas como Sheep Go to Heaven, realmente não dá certo.
Mas em outras ocasiões é muito bom :D



Depois, pra variar, era madrugada, eu estava cansado, querendo variar, e resolvi ouvir Caju e Castanha. Bom, nem preciso comentar, só olhar o vídeo abaixo:



Pra variar, no outro dia foi regado a jazz, John Coltrane (My favourite Things), Charlie Parker & Miles Davis (Bird & Miles), Chick Corea & Béla Fleck (The Enchantment) e Miles Davis (On the Corner). Essas músicas são muito boas para se concentrar no trabalho, mas o destaque vai para o On the Corner, que têm gravações com mais doses de experimentalismo, mais coisas acontecendo na música ao mesmo tempo, basicamente aquela atmosfera já tratada na parte I



Por fim, Ludwig Van Beethoven, concertos para piano. Teriam sido ótimos se eu tivesse escrevendo o TCC no lugar do blog. Para mim, particularmente, o piano é um instrumento que causa bastante distração, principalmente em música clássica. Toda vez que eu ouço eu imagino dedos voando nas teclas, daí meus dedos começam a coçar e eu QUASE me animo a pegar meu teclado que está encostado ali na parede... Apesar disso, não tem ninguém cantando, e os concertos ainda contam com a presença da orquestra, o que aumenta o coeficiente de concentração. :)



Então, disso era isso, uma boa madrugada a todos, e amanhã de manhã eu acordo batendo com a cabeça na parede por não ter escrito nada do TCC.

Pára Pedro, Pedro pára.

Não lembro se vai acento, mas eu sempre fui a favor dos acentos diferenciadores, no caso, é a conjugação na segunda pessoa do singular do modo imperativo do verbo parar, e não a preposição para.

Mas como eu não pretendo discutir gramática por aqui, segue o achado que o Josué me passou:



Clássico!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Música boa para trabalhar II

Parte 2 dos comentários sobre música para trabalhar.

Sob uma dose elevada de café, comecei ontem o dia escrevendo o TCC e ouvindo General Patton and the X-Ecutioners. Ainda não conhecia o trabalho, de fato muito bom, e não é grudento, então, essa hora foi eficiente.

Disso, segui para Mr. Bungle. Dois álbums bem diferentes.
O álbum California é muito mais melodioso, e muito mais fácil de ouvir que os outros do Mr. Bungle. Inclusive, um dia eu estava na academia assistindo à televisão e fazendo Leg-Press e começou a tocar Sweet Charity em uma vinheta do Multishow. Então, péssimo para o trabalho, de repente a atenção se desvia à música e começo a cantarolar "I found a Pink Cigarette (junto com o coro, oooh ooh oh) on the bed the day that you left"... Muita distração.

Então, pra melhorar a situação resolvi ouvir o Mr. Bungle. Esse é bem mais fácil de trabalhar, apresenta mais variações difícies de se prestar atenção, e só de vez em quando que sai um "squeeeeeeeze me macaroni, slap your face in my bologna". Então, é recomendado, mas ainda não comparei com as músicas da postagem anterior.

Por fim, enquanto estava em casa e já cansado fiquei ouvindo Peeping Tom. Como já disse o Mike Patton, é o que ele gostaria de ouvir quando ligasse o rádio, portanto, é pior que o California para trabalhar :D

Mas tive uma surpresa interessante ao chegar no escritório antes. Estava tocando um remix das músicas do Xenogears, que eu nunca joguei e não sei nem o cheiro, mas eram muito boas. Eram instrumentais, apresentando uma variação bastante grande entre as músicas, explorando diversos estilos. Então, não era enjoativo e não distraía muito. Funcionou bem, só tenho que lembrar de pegar essas músicas depois.

Agora, a batata frita me espera o/

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Fim de semana

Oi pessoal,

Pergunto: Qual é seu programa favorito no domingo?

Eu não tenho nenhuma preferência. Como eu sou solteiro, faço alguma coisa ao ar livre. Ir na encol, redenção, parcão, tomar um chimarrão e jogar papo fora. Tudo com a gurizada dos tempos de escola, ou a gurizada que mora aqui perto.
Se chove, eu fico em casa dormindo vendo futebol e bebendo refrigerante, ou seja, engordando.

No último domingo fui a um aniversário de um amigo, lá no sítio dele. Longe pra caramba, além da Lami. Foi bem legal, gostei mesmo, fez sol, pessoal legal em volta, ninguém brigando (pelo menos na minha frente), tudo de boa.
E depois que voltei do aniversário com os meus amigos, fomos a um circo que está instalado na frente da FAPA, "Circo de España", ou coisa parecida. O camarote(lugares na primeira fila, R$50,00 para 4 pessoas, e como éramos 4, fomos.
Uma coisa que me entristece é que o Circo, uma organização (fugiu uma palavra melhor)milenar, está abandonada no Brasil. Existe uma lei que proíbe animais selvagens, ou seja, sem leão, tigre, macaco, hienas, rinoceronte e afins. O governo múnicipal/estadual/federal não investe neste tipo de evento cultural para entreter as grandes massas, os aluguéis dos terrenos são exorbitantes,para erguer um circo, é necessária uma grande estrutura, e um bom número de funcionários e é preciso remunerá-los. E analisando friamente, esse pessoal trabalha por um prato de comida, pois o retorno financeiro é muito pequeno, e o trabalho não é reconhecido, o pessoal banaliza.
O circo que fui tinha algumas precariedades. Eles não puderam cuidar do terreno corretamente, tinha arame espalhado, sujeira, os acessos eram algumas tábuas no chão para o pessoal não pisar no barro. Quando entrei, achei bacana, a estrutura de som e luzes era BEM profissional, pessoal vendendo comes e bebes e alguns brinquedinhos para as crianças. E o circo estava vazio, menos de 30% dos lugares ocupados. Detalhe: O circo estava num bairro "pobre", a um preço aceitável (R$11,00 ou R$13,00 por pessoa, criança pagava metade) e mesmo assim o lugar vazio.
Minha mãe nasceu no interior (São Borja) e diz que quando o circo chegava na cidade onde ela morava era um acontecimento, os espetáculos eram lotados (como era uma cidade de fronteira, os argentinos do outro lado também iam), o pessoal gostava de ver os leões, tigres, malabaristas, trapezistas e os outros "istas" que trabalhavam lá.
**Outra coisa, o tratamento dado aos animais de circo é horrível, eles ficam enjaulados, viajam demais, são maltratados, mal alimentados, traduzindo, se ferram. Então a lei que proíbe animais no circo tem sentido por causa disso, mas que o pessoal gosta de ver o leão comendo o domador gosta, né? auehauehauehauhe
SANGUE!!! SANGUE!!!SANGUE!!!

E o espetáculo? Eu gostei bastante, menos os palhaços, eles não tem graça.

Té mais.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Música boa para trabalhar

Ontem à tarde, enquanto trabalhava, cheguei a uma conclusão interessante: o meu dia fica mais produtivo ouvindo Dimmu Borgir.

Antes do Dimmu Borgir, tentei um Panzerchrist, mas ele teve só 70% da eficiência do Dimmu Borgir.

De qualquer forma, comecei a me questionar depois sobre o que na música faz aumentar a produtividade do trabalho (nota que a produtividade é diretamente proporcional à quantidade de horas trabalhadas durante o horário de trabalho, que segue a equação horas_trabalhadas = horário_de_trabalho - horas_cochiladas - horas_olhando_os_feeds - horas_respondendo_emails), de forma que eu possa encontrar as músicas mais eficazes para tornar o meu trabalho mais eficiente.

O primeiro aspecto a ser notado é que as músicas que eu mais uso para trabalhar (e funcionam) são aquelas que apresentam uma sonoridade mais densa, são músicas mais envolventes (ou viajantes, no caso de abuso de drogas). Quanto mais camadas de som tiver, melhor. Suponho eu que o motivo seja o "desligamento" do indivíduo (no caso, eu) e o ambiente provocado pela imersão na música.

O segundo aspecto trata dos vocais da música. O trabalho fica severamente prejudicado quando se tenta cantar a música ao mesmo tempo. A imersão provocada pela atmosfera densa ajuda a amenizar a vontade de cantar, mas ainda assim, metal épico não funciona. A pior coisa que tem é estar no limite do prazo de entrega de um projeto ouvindo Dawn of Victory. Para o caso épico, funciona melhor um Stormlord. Músicas instrumentais, ou com vocais sem melodias grudantes funcionam muito bem nesse aspecto.

Outra questão importante é o gosto, não necessariamente o que varia de pessoa para pessoa, como o que varia diariamente para uma mesma pessoa. Ontem eu queria ouvir Dimmu Borgir, amanhã eu posso querer ouvir Madonna (grande amplitude musical detectada). Para os próximos dias, verei se tem variação diária na eficácia de diferentes músicas. O que eu sei até agora é que Mastodon, Isis e Pelican funcionam em quase qualquer ocasião.