sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Replace Hard Disk 1

Como já dizia aquele quadro do Hermes & Renato, merda acontece!

Estava eu todo feliz e saltitante sentado na cadeira, na frente do computador, e pensei:

-Bom, amanhã eu tenho que acordar às 6:30, e já são 4:00, então eu deveria ir dormir...

Como o sono não veio, e para não correr MUITOS riscos de não acordar no horário, decidi não dormir. Meu brinquedinho não havia sido desligado, e eu ia continuar a trabalhar. Eis que começa a história de terror. Decidido a ouvir música para preencher o vazio do espaço em volta, a solidão do silêncio da alta madrugada, cliquei no ícone do Winamp e apareceu a mensagem que representou uma dor de cabeça que já dura um dia: "Erro, arquivo corrompido". E eu, bem inocente, pensei:

-Então, passo o chkdsk enquanto leio O Hobbit, e depois trabalho.

Engano, o chkdsk pediu pra reiniciar o computador. Ok. Demorou um tempo, disse que corrigiu tudo. Ok. O Windows não conseguiu iniciar. Ok... NOT!

O Windows simplesmente não iniciava, e apareceu uma BSOD por milésimos de segundo, não o suficiente pra eu ler o que estava escrito. Um programa obscuro do Windows, Startup Recovery, então apareceu e, imagina, não conseguiu consertar o startup também. E também não conseguiu (como eu tentei posteriormente com o cabra) usar o System Restore pra voltar a uma versão antiga. Bem inútil, pensei.

A coisa estava feia. Não que ele já não tivesse dado pau antes, mas é um computador, pra resolver problemas piores, é só desligar, deixar 30 segundos parado e religar pra voltar ao normal. Não aconteceu. Então, começou o desespero: "PRECISO FAZER O BACKUP!"

Pergunta número 1: Como acessar os dados?

A resposta veio após as 2 horas de sono, e a ida feliz ao aeroporto, e o almoço com almondegas. Consegui voltar ao mundo (acessar a internet) do computador da minha mãe, e apareceu a...

Resposta número 1: Usar o livecd do Ubuntu.

Baixei ali mesmo, mas estava sem mídia para gravar. Fui pro parcão (era caminho pra loja), encontrei o pessoal que estava no aeroporto, e me chamaram pra um churrasco.

-Mas vocês estão indo agora?
-Sim, quer uma carona?
-Claro, se puder passar lá em casa pra eu pegar o notebook e meu HD externo pra fazer o backup...
-Ok.

Fast-forward. Durante o churrasco, depois de já ter gravado o livecd e rodado, tentativa de backup usando o HD de 250GB. O HD a fazer backup era de 500GB (e ainda é, só não funciona direito o suficiente pra fazer o boot do windows). Depois de muito passar arquivos de um lado pra outro e compactar arquivos compactáveis, faltaram as mp3.

Perdeu preibói. Faltaram 60GB.

Mas bão, eu ainda não tinha descoberto o que tinha dado de errado, só uma grande suspeita. Chegando em casa, 1 da madrugada, mais uma carona conseguida, resolvi usar o diagnóstico da HP que aparece quando se tecla ESC na tela inicial. A resposta veio em letras (não-garrafais) vermelhas (figura 1)

Fudeu!
Figura 1. Favor, ignorar meu reflexo na tela.

Depois disso fui dormir. Pelo menos o Bilbo Baggins teve mais sorte em sua viagem com os anões à Lonely Mountain, que eu com o notebook.

Lições aprendidas:
-sempre ter um HD de backup com espaço livre maior ou igual ao volume de dados que não podem ser perdidos;
-sempre ter o livecd à mão;
-sempre ter um livro à disposição enquanto se roda inúmeros testes com o computador, pra uns dizerem "não foi possível reparar o startup" e outros "substituir hdd 1". Os testes demoram, e pelo menos se fez algo recreativo e interessante nesse tempo que seria, de outra forma, perdido.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Floripa, parte III

Bom, estou nos meus dias finais aqui, quinta-feira regresso ao Forno Alegre. Pelo menos deu pra aproveitar um friozinho aqui, ou algo muito próximo disso. Choveu um pouco, o tempo está nublado e eu não fico chovendo mais em todo o lugar em que passo. Coisa boa.

Meus momentos aqui têm sido de bastante inutilidade, agora com o tempo feio a preguiça de ir até a praia é maior, embora digam que ela esteja lotada. A piscina está fechada, em manutenção, ou melhor, estava muito suja e botaram uma concentração maior de produtos de limpeza = 1 dia com ela fechada. Eu juro que não fui eu quem sujou.

Quanto aos jogos, estou chegando no fim do Borderlands, eu espero, e o Dawn of Discovery me desanimou um pouco na fase que cheguei, daí dei uma parada estratégica. Eu queria jogar Morrowind, ou Command & Conquer 3, mas deixei os CDs em casa >.<

Enquanto isso, minha eficiência nos jogos do windows é lamentável. Não dá 10% na paciência. A mais alta é a do FreeCell, com 65%, que eu considero bem baixa.

Já as palavras cruzadas da Zero Hora estão com eficiência alta. Raramente não fecho todas.

Apesar disso, no Wii Sports eu até estou me virando um pouco. Pena que um dos Wiimotes parou de funcionar, não sei como, deve ter sido morte súbida devido ao calorão. Agora não tenho mais como saber se eu já consigo ganhar da minha irmã no tênis :P

Um ponto positivo são os filmes. Nunca assisti tantos filmes em seqüência, nem nos tempos em que estava namorando/bem enrolado. Praticamente um filme por dia, e nenhum deles era ruim. Como eu disse anteriormente, o primeiro filme ao qual assisti nesse período foi o Caixa Dois, muito bom. Depois disso, vieram A Guerrilha - Che 2, que eu gostei bastante, só fiquei sentido de não ter assistido ao primeiro.

Em seguida, 007 - Quantum of Solace. Eu não lembro da época dos filmes com o Pierce Brosnan, nem vi os que vieram antes desses, mas as aberturas desse com o Daniel Craig já valem pelos filmes. De brilhar os olhos *.* O problema que eu achei foram as músicas tema... são boas, mas eu não achei com o feeling do filme. Das que eu ouvi, minha preferida ainda é a do The World is Not Enough.

Por fim, ontem já foram 2 filmes. Primeiro, o Fim da Escuridão, com o Mel Gibson, no cinema. Acho que era minha irmã que queria assistir ao filme, só sei que eu não sabia de nada sobre o que seria. No início, e vendo os cartazes, achei que fosse algum suspense sobrenatural ou coisa parecida (pra ver que nem a sinopse eu tinha lido). No final, achei be interessante o filme, e é tiro pra toda parte. O Mel gibson faz daqueles protagonistas meio super-homem, como é de se esperar em um filme de ação, mas o desenrolar dos fatos é interessante. Outra coisa que eu achei interessante é que dá pra traçar um paralelo com o 007. Se o James Bond não tivesse matado tanta gente (poderia ter resolvido de alguma outra forma os problemas), as coisas seriam mais fáceis pra ele, e a M pega no pé dele o filme inteiro. Já pro vilão principal do Fim da Escuridão, é a mesma coisa, com a diferença que os "superiores" dele não pegam tanto assim no pé... mas o problema é o mesmo, de matar gente demais em vez de resovler de outras formas.

Depois de nos perdermos pra sair do shopping e do estacionamento do Floripa Shopping, chegando meia noite em casa, eu não quis dormir e fui assistir ao Xangô de Baker Street. Sendo baseado em um livro do Jô Soares, não dava muito pro filme, mas até que ele é engraçado. Se passar outra vez na TV eu assisto inteiro, porque dessa vez eu dormi no final. Uma coisa que eu achei interessante no filme é que as personagens realmente falam o idioma que deveriam. Eu lembrei do trailer de um filme com o Tom cruise que passou antes do fim da escuridão, com nazistas falando em inglês. Seria muito mais enriquecedor se falassem alemão. Também me lembrou daqueles filmes mais antigos que os estrangeiros (acho que eram a maioria russos, porque só tinha filme baseado na guerra fria, ou em criminosos/mafiosos pós-guerra fria) falavam somente com um sotaque diferente. Claro que russo é um pouquinho mais difícil de encontrar gente que fale. Também me lembrou do Duro de Matar, que eu gostei um pouquinho mais quando assisti depois de fazer aulas de alemão, e deu pra entender o que os bandidos falavam. Nada muito complicado, na hora da correria eles gritavam "schnell" ou outras ordens de uma palavra só, mas já valoriza o filme.

Só pra terminar, estávamos dentro da Saraiva do Iguatemi, e minha mãe me criticou quanto a eu não estar lendo nenhum livro. Também, o último que eu comecei a ler, e resisti bravamente até a metade, foi a História do Cerco de Lisboa, do Saramago, que eu achei um saco :P Então, passando na seção de livros estrangeiros, comprei The Hobbit, que é um dos livros do Tolkien que eu não li. Não li muito dele ainda, mas deu a vontade de pegar o Senhor dos Anéis pra ler de novo depois. De preferência, em seu idioma original :)

Música para ouvir

Mais uma coisa que decidi fazer nesses últimos dias finais, ouvir às músicas que estão paradas na minha listinha de músicas a ouvir. Acabei de tentar descompactar uns 23GB de músicas (deve ser metade do que eu tenho compactado ainda), mas uns arquivos pediram senha, outros deram erro, daí eu vou deixar esses arquivos pra dar uma olhada depois.

Isso me lembra que eu quero ver se não tem como quebrar a senha dos outros manualmente, se bem que geralmente são grandes (as senhas), pode ser demorado. Por outro lado, geralmente são senhas só de minúsculas, e o caractere especial é um ".", sendo geralmente o nome do site onde foi baixado, ou do uploader. Obviamente, não sei os site, muito menos os uploaders.

Enquanto eu dava uma olhada em possíveis melhoras naquela tabela do excel de renomear as músicas que eu fiz, e renomeava todos os arquivos, fiquei ouvindo Dream Evil. Bah, isso eu ouvia faz tempo, desde aquele show do Nightwish em 2002 que eu paguei 20 pilas pra entrar e fiquei rindo dos mil que pagaram 80 poucos anos depois. E não me canso de ouvir, mesmo depois de não aguentar ouvir seguidamente muitas das bandas de metal que ouvia antes, mesmo não me animando nem metade do que me animava naquela época pra boa parte das músicas que eu ouvia, Dream Evil continua sendo deveras inspirador. Por sinal, ano passado fui à formatura do Direito da UFRGS, e alguém colocou Dream Evil como música de entrada. Totalmente inesperado. Eu não chegaria a esse ponto, pretendo colocar Toccate et Fugue, mas a pessoa tem bom gosto :P

Comecei ouvindo algo que fica entre o metal progressivo, experimental, noise, e sei lá mais o que. É uma loucura. É bom. E é agradável de ouvir. Segue então a música da An Albatross (experimenta juntar as palavras :B) Lysergically Yours, My Psychotic Bride.



Depois, um industrial, (x) Rx, nome estranho pra cacete, mas é massa de ouvir, d[a vontade de fazer festa, hehe. Por outro lado, várias músicas me lembraram de Mortal Kombat.

E agora, vamos ver o que mais me aguarda compactado por aí.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Volta ao Firefox + Scribefire

Eu estava usando o Google Chrome desde que foi lançado. Era leve (bem mais que o Firefox), e o outro browser que diziam que era bom, o Opera, simplesmente não quis funcionar no meu computador. Ele era muito rápido e fácil de usar, mas a falta de personalização e liberdades do usuário me incomodava. Ou eu sou uito burro, ou não tem como fazer o Chrome baixar um PDF em vez de abrir aquele plugin da Adobe (pesado pra caralho em qualquer browser, inclusive, eu uso o FoxIt).

Continuei usando o Firefox esporadicamente, pra abrir a conta do orkut (que o email é diferente do meu email normal), e pra acessar links potencialmente inseguro (uso o NoScript com o RequestPolicy, espero que funcione).

Com a versão 3.6, voltei a usar o Firefox pra tudo. Nesse tempo, eu não sei SE e nem COMO o google chrome se atualizou (é tudo meio escondido do usuário, eu acho), mas ele ficou pesado, pesado e mais pesado, enquanto o Firefox conseguiu ficar mais leve. Além disso, como eu faço muitas coisas ao mesmo tempo, o menor consumo de memória do Firefox é bem interessante.

Para completar, depois de falar com a Bruna , comecei a usar o Scribefire, pra ver se me estimulava a escrever mais bobagens pro blog. Por enquanto, tem funcionado.

A importância da Mulher Melancia

Toda a discussão sobre a São Paulo Fashion Week me fez pensar sobre os modelos assumidos pelas pessoas normais. Afinal, o modelo é o que está na mídia, seja uma celebridade instantânea, que some mais rápido do que apareceu, ou um ator da globo, que faz novelas dos 10 aos 90 anos.

O problema é o que se usa como modelo? O que será admirado? Quais os padrões que serão adotados pelas pessoas em geral? Infelizmente, a noção recorrente é que o magro é bonito. Não digo o magro saudável, mas o exagerado. É normal estar numa roda de cerveja, falando com os amigos, comentando sobre as gurias no bar, e daí apontando uma guria aqui e uma ali aparece a frase: "aquela ali até que é bonitinha, mas tem uma barriguinha...". Em 80% das vezes, eu acho que não enxergo a barriguinha porque sou míope, ou porque estou bêbado, mas isso não vem ao caso. Duas coisas que eu penso nesses casos: 1) se o peso não é excessivo, ele é irrelevante pra beleza; 2) a barriguinha não é nada fora do natural.

É algo totalmente estranho, já vi gurias nas quais faltava a tal barriguinha, seja porque não tinham mais nada no corpo, seja porque não bebiam e eram meio chatas. Nesse caso, a barriguinha é vantagem, geralmente as gurias que bebem são mais divertidas, e isso sempre tem uma conseqüência.

Eu lembro que uns tempos atrás estavam exigindo atestado de saúde e tal para as modelos entrarem na passarela. Também li esse ano que as gurias estavam mais magras que nunca. Não só li como também vi as fotos. Aquilo definitivamente não é bonito. Lembrou-me daquelas fotos de crianças morrendo de fome em algum país da África ou da América Central assolado pela pobreza, corrupção, guerras e tal, só que eram crianças brancas, altas, e com roupas caras. Digo, com roupas. Sigo adiante, algumas lembravam aquelas fotos que aparecem em livros de história do Egito, com múmias e tal.

Então podemos traçar o paralelo com outro fenômeno, que se criou no outro lado das classes sociais (bom, nas classes "altas" poderia se considerar aquelas mulheres renascentistas, mas eu não acredito que os dois assuntos estejam relacionados). De tempos podemos ver aquelas músicas do hip hop americano falando de "I like big butts and I cannot lie", e mais atualmente o funk brasileiro, desde a popozuda até coisas que eu não lembrarei agora. Recentemente, o funk criou as mulheres frutas, com um padrão totalmente diferente do que se costuma ver. O mais interessante foi a publicidade imensa gerada por mulheres bem fora do padrão estético vigente. Com aqueles corpos, só o Photoshop tira a barriguinha. E a celulite.

Dessas aí, a que eu acho que foi mais exagerada foi a mulher melancia, que apareceu 2 vezes na playboy, se eu não me engano. Claro que teve muito photoshop, afinal, celulite ainda não é padrão de beleza pra ninguém. Embora exagerada, foi interessante ver que tinha público pra tal corpo. E pra acontecer o repeteco, o publico não era pequeno. Embora tenha sido um movimento com seus varios problemas, serviu para criar o contraponto no padrão estético, pelo menos o nacional.

Depois disso, ainda apareceram algumas modelos de tamanhos grandes na mídia. Isso foi bom, mas ainda foi antes da SPFW. Inclusive, parece que essa foi a vingança dos torturadores de menininhas: "Nada de frutas e verduras, quero todo mundo bebendo café e morrendo de fome, pra mostrar qual o osso é mais bonito!".

Puxa, não custa muito achar o saudável bonito. Inclusive, o natural seria isso, eu acredito. Eu lembro de ter um texto circulando na internet dizendo porque as mulheres não deveriam procurar o cara com barriga de tanquinho de lavar roupa, e sim com a barriga de tanquinho de chope. Agora, o cara que tem a barriguinha de chope não pode reclamar da mulher ter aquele pneuzinho altamente apertável. Tem vezes que chega uma guria e diz: "bah, engordei 3 quilos, tenho que ficar uma semana comendo alface", e eu geralmente respondo: "ficou mais gostosa agora, tem mais peito e mais bunda" (tá, a segunda parte não, mas enfim...)

É bom que de vez em quando apareçam essas mulheres diferentes, para dar uma arejada no conceito de bonito do pessoal por aí, mais das mulheres que dos homens, que geralmente não se estressam tanto com isso. Inclusive, em algum blog científico que eu não lembro qual era (assim que lembrar, comento de novo) estava escrito que, segundo uma pesquisa não sei da onde, para uma mesma proporção cintura-quadril, a mulher considerada mais atraente vai ser a mais cheinha. Claro que dentro de padrões normais de peso, é bom lembrar. Entre uma de 30kg e uma de 120kg nenhuma seria atraente, mas pelo menos a de 120 não ia desmaiar depois de caminhar 2 quadras, eu acho.

(observação: esse texto não foi nem será revisado, porque ue não tenho saco de ler tudo de novo)

PNDH

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100128/not_imp502632,0.php

Dia desses resolvi ler a bobagem que os jornais estavam publicando sobre o terceiro Plano Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3, e concluí que não tem como alguém com um mínimo de cérebro não ficar enojado com os comentários feitos.

Alguém deveria explicar que a união soviética já se acabou, e ninguém vai implantar o comunismo no Brasil. Alguém deveria explicar que, se o que temos no poder é a esquerda, ela é esquerda moderada. Bom, o próprio Sérgio Guerra, presidente do PSDB, na mesma entrevista que disse que ia acabar com o PAC (e depois disse que era mentira), disse que eles estão à esquerda do PT. Então, não faz o menor sentido essa acusação.

A outra parte é a do fundamentalismo. Isso é o que me atraiu a esse texto. É fazer uma salada de frutas pra relacionar o Lula ao Ahmadinejad. O que, obviamente, não é verdade. Querer abrir o conhecimento ao público de como as coisas funcionam(avam) é justamente o contrário do que os fundamentalistas fazem.

Agora, sobre o Plano, as críticas que eu li que não se tratavam de uma viagem na maionese pura diziam que é parecidíssimo com o do FHC (que foi quem assinou as duas primeiras versões do plano). Então, porque a crítica só agora, 10 anos depois? Totalmente descabido.

Ontem eu assisti a um filme brasileiro, Caixa Dois, achei ele muito interessante, e teve uma frase que eu tive que anotar pra transcrever nesse texto:
"Me diz o que tá barato hoje em dia. Vereador, que era uma pechincha, tá pela hora da morte. Juiz, corregedor, desembargador, esse governo inflacionou tudo. Ai, que saudade dos militares."
Eu já ouvi muitas vezes a frase "Ai, que saudade dos militares", mas nesse contexto foi novidade pra mim.

Para mim, o argumento mais contundente seria o de que alguém que precisa esconder o que fez no passado, com certeza não fez boa coisa. A proposta inicial seria apenas abrir o calabouço, tirar as informações escondidas. Fato interessante, mês passado encontraram uns arquivos mostrando a perseguição política a professores da UFRGS na década de 60.

No momento que se tem a consciência do passado, se previne erros semelhantes no futuro. Enquanto a história da forma como ocorreu for ensinada, teremos a certeza de como chegamos onde estamos, e como poderemos ir para um lugar melhor.

Falam por aí em punir as Forças Armadas com a abertura da história. Eu acho que o fardo de acobertadores de torturadores não cabem às forças armadas brasileiras. Porque devem milhares (e a maioria nem era nascido na época) carregar o fardo de meia dúzia de FDPs no lombo? Totalmente descabido, e um desmerecimento ao exército, no momento em que deveria ser valorizado e respeitado, afinal, é a única defesa de que dispõe o país.

Floripa, parte II

Então, agora um texto pré-escrito, sem o problema da bateria acabando no bar.

Além do calor terrível, da falta de comunicação, da visão embaçada e das queimaduras (fiquei com um ombro de cada cor, bizarro), ainda tem o problema dos mosquitos. Estava entrando no banho, dei um tapa em um, e ficaram os órgãos grudados na parede, enquanto as asas e as pernas caíram no chão. Algo deveras bizarro. Um dos raros momentos de diversão com mosquitos aqui porque, com todas as picadas, parece que eu contraí catapora. Se já não tivesse me ocorrido quando eu estava lá pela 1ª série, procuraria um médico. Inclusive, já dá pra fazer um jogo de "ligue os pontos" nas picaduras com figuras mais criativas do que seria possível usando os sinais. O pé esquerdo está cheio de constelações, inclusive dá pra ver o cruzeiro do sul ali.

No mais, depois que saí do bar, as gurias bonitas que estavam na piscina desapareceram e brotou o berçário... a piscina a essa hora deve estar toda mijada :P

Pelo menos estou aproveitando o ócio criativo aqui também. Além de escrever alguma coisa, consegui corrigir alguns (não era somente um) erros lógicos no último programa que eu fiz. Daqui a pouco começo a fazer algo mais interessante que jogar Borderlands, Dawn of Discovery, Mario Party 8 e Wii Sports por aqui. :P


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Floripa, parte I

Post rápido porque a bateria tá acabando, e eu to no baaaaaaar!!

Bom, essa vinda a Floripa foi interessante porque aconteceu algo que não me acontecia a tempos. Fiquei totalmente incomunicável. Meu celular não pega, e internet só descendo até o bar.

Com esse calor infernal, que antes de dormir eu já estou destilando, e ao acordar já sequei mais que caramujo num deserto de sal, a preguiça de fazer qualquer coisa é enorme.

Pelo menos fiquei a 2 quadras do mar, e com piscina no condomínimo. Dá pra aproveitar pra brincar de golfinho, ter dor de ouvido e ficar com a visão toda embaçada (ainda não sei o motivo, mas estou ficando cego).

Graças à piscina, ao mar, aos relatos dos porto alegrenses do calor de 40º e às argentinas, não reclamo muito daqui :P

Por falar das argentinas, tenho a teoria que são as mulehres com a maior vida útil do mundo, mas quem quiser ouvir a teoria pergunta pro Fred. :P

Ocasionalmente acaberei outros posts e coloco aqui, junto com o motivo pelo qual tenho vários engatilhados.

Bateria acabando, fuuuuuuuuu...


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