Continuando minhas percepções sobre melões, providenciei um melão Gaúcho, um italiano Charantais e no final um Galia (ou não).
Comecei pelo Gaúcho. Antes de abrir eu imaginava que seria o melhor de todos, porque os gaúchos devem ser os melhores em tudo, até na variedade de melão. Ledo engano, o melão era uma bosta :-). As sementes desse melão caíram como o churrio depois do tragoléu. A camada carnuda era fininha, quase valia a pena comer com a casca junto. A consistência desse melão era pastosa, e o sabor quase imperceptível.
Fatia cortada do melão Gaúcho.
Infelizmente eu demorei demais para abrir o Chanrantais, e tive que cortar metade dele, daí a foto não ficou bacana como as outras e eu fiquei com menos melão pra comer.
Esse melão apresenta uma casca verde e dura, com gomos. Lembra um Cantaloupe menor. Ao abrir, nota-se que não somente a casca, mas todo o melão é mais duro e consistente. A firmeza lembra um pouco o amarelo. Ao contrário do Gaúcho, esse melão tem uma polpa espessa, e um sabor bastante forte também. O ponto negativo, talvez por estar bastante maduro já, é que esse melão é doce demais, quase enjoativo. É melhor comer gelado pra disfarçar a doçura.
E, como demorei muito para publicar este texto, acrescento um terceiro melão. No mercado, tava escrito que era Galia, mas pra mim parece um pele-de-sapo. Depois eu vou num outro mercado (como o Mercado Público) pra confirmar. Ao abrir, deu para perceber uma grande dureza no melão. Parece até que ele estava pouco maduro. O que combina com a mini-pesquisa de um site que eu fiz, que dizia que o melão Galia amarela quando amadurece. Entretanto, depois de comer, ele pareceu bom, embora um tanto suave, com uma dureza parecida com a do Amarelo.
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